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A Câmara de Araraquara promoveu no final de maio uma audiência pública voltada para a situação da saúde pública na cidade, reunindo autoridades, profissionais e representantes da área para debater os principais problemas enfrentados pela rede municipal.
Solicitada pelos vereadores Marcão da Saúde (MDB) e Alcindo Sabino (PT) e conduzida junto com o vereador Paulo Landim (PT), a sessão contou com a presença do secretário municipal da Saúde, Abelardo Ferrarezi de Andrade, e do provedor da Santa Casa de Misericórdia, Jéferson Yashuda. O objetivo principal foi identificar as dificuldades estruturais e operacionais do sistema de saúde local e buscar soluções conjuntas para melhorar o atendimento à população araraquarense.
Entre os desafios apontados, se destacaram a superlotação nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), escassez de médicos nos postos de saúde da família, falta de medicamentos e um aumento significativo na demanda geral pelos serviços públicos de saúde.
O secretário Abelardo Ferrarezi explicou que esse crescimento nos atendimentos está ligado a fatores como a epidemia de dengue ainda em curso, a chegada das gripes influenza A e H1N1, além de dificuldades econômicas enfrentadas pela população, que acabam por buscar o SUS mesmo possuindo planos de saúde. “A população sofre, ultimamente, com a dificuldade financeira, porque hoje na maior parte dos planos de saúde existe a cobrança de um percentual na consulta e também nos exames”, explica.
“Pelo SUS, indo na UPA, a população é atendida ‘rapidamente’, mesmo que espere quando é ficha azul ou ficha verde, e muitas vezes faz o seu exame, e não paga por isso. Então muita gente de plano de saúde frequenta tanto as nossas unidades básicas como as UPAs; no dengário a gente viu isso também”.
A UPA Melhado, unidade classificada como de porte 2, deveria atender uma média de 350 pacientes em 24 horas, mas chega registrar quase 600 atendimentos diários, muito acima da capacidade ideal. A diretora executiva da Fungota, Emanuelle Laurenti, destacou que o problema não está na falta de médicos nas UPAs, mas sim no uso inadequado dos serviços de urgência e emergência. “Muitos pacientes com baixa complexidade deveriam ser atendidos nas unidades básicas de saúde, o que reduziria a sobrecarga nas UPAs”, afirmou.
Na avaliação da diretora, não estão faltando médicos nas UPAs. “Pelo contrário, colocamos até mais médicos do que está no contrato de gestão, porém a quantidade exorbitante de pessoas que estão ando realmente acaba cometendo filas de espera”, pontuou.
Representando a Santa Casa, o provedor Jéferson Yashuda alertou para os limites físicos e técnicos do hospital, que tem trabalhado acima da capacidade, especialmente no setor de urgência. “Essa situação coloca em risco a qualidade do atendimento e sobrecarrega as equipes”, comentou.
O gestor também apontou a dificuldade com a alta procura do serviço de urgência e emergência. “Muitas vezes os pacientes talvez pudessem utilizar o atendimento primário da Atenção Básica. Com relação ao número de pacientes que são direcionados à Santa Casa e no nosso setor de urgência e emergência, temos um número expressivo de altas, 35 a 40%.” Ele explicou que isso acarreta um represamento do serviço, pois a equipe precisa se dividir entre os casos graves e os menos urgentes.
Outro ponto importante discutido foi a recente dificuldade na entrega de medicamentos, que, segundo o secretário, está sendo resolvida após nova licitação e força-tarefa para regularização da distribuição, especialmente dos remédios de alto custo.
Como perspectivas para o futuro, o secretário anunciou a inauguração do novo prédio da UPA Central, que contará com áreas ampliadas e separação dos atendimentos pediátricos e adultos, além da possível criação de novos leitos no Centro de Estabilização do Melhado.
“Com a inauguração do novo prédio da UPA central, a gente espera uma melhora grande, porque ela é bem mais ampla, maior que a antiga UPA Centro. Vamos ter então uma UPA pediátrica e uma UPA adulto, embora no mesmo local. Ficou muito boa a planta ampliada, em termos de número de leitos de observação e leitos de emergência, então a gente espera que vai haver um alívio para a população. Sem contar que nós vamos ter ali no Melhado a condição de melhorar a retaguarda dos pacientes e desafogar um pouco a Santa Casa também”, complementou.
O subsecretário de Atenção Básica, Vagner Prates, adiantou que o setor fará um diagnóstico para melhorar as ações, a fim de reduzir a procura pelas UPAs e Santa Casa. Ele informou que as equipes dos postos de saúde atualmente somam 725 profissionais.
A implementação da telemedicina na rede básica de saúde também foi destacada como estratégia para agilizar os atendimentos e desafogar as unidades. “O Governo Federal disponibilizou, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (Novo Pac), 11 aparelhos de telemedicina que serão utilizados na Atenção Básica, a fim de reduzir a quantidade de pacientes nas unidades, acelerando o atendimento nos postos de saúde”, disse o subsecretário.