Araraquara enfrenta em 2025 uma das piores epidemias de dengue de sua história recente. Segundo o boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira (7), já são 10.404 casos confirmados da doença no município apenas neste ano.
O número coloca 2025 como o terceiro pior ano em número de casos na última década, atrás apenas de 2019, com mais de 23 mil casos e 2022, com quase 21 mil casos.
Já foram cinco mortes confirmadas pela doença desde janeiro, e outras três estão em investigação pela Secretaria de Saúde de Araraquara.
Além dos casos confirmados, o município registra ainda:
✔ 2.521 casos descartados;
✔ 2.496 aguardando resultado;
✔ 209 casos inconclusivos;
✔ 17 pessoas internadas por complicações da doença.
A Prefeitura mantém em operação o Dengário, unidade exclusiva para pacientes com sintomas de dengue. O local funciona todos os dias, das 7h às 20h, com encerramento das atividades às 22h, e está localizado na Rua Antônio Ivo Magnani, 430.
O serviço é voltado para jovens e adultos a partir de 11 anos. Já as crianças de até 10 anos devem ser levadas às UBSs (Unidades Básicas de Saúde) ou, em casos mais graves, às UPAs (Unidades de Pronto Atendimento). Para o atendimento, é obrigatória a apresentação de documento oficial com foto.
A Secretaria de Saúde recomenda que a população procure, preferencialmente, o posto de saúde mais próximo, uma vez que todas as UBSs estão aptas a realizar o atendimento de pacientes com suspeita de dengue.
As UBSs funcionam de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16h30.
A vacinação contra a dengue continua em Araraquara para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos. O esquema vacinal conta com duas doses, com intervalo de três meses entre elas.
A imunização ocorre em todas as UBSs e também no Serviço Especial de Saúde de Araraquara (SESA). Para receber a vacina, é necessário apresentar documento com foto e carteira de vacinação.
Horários de vacinação:
✔ UBSs: Segunda a sexta, das 8h às 16h
✔ SESA: Segunda a sexta, das 8h às 15h
A Secretaria de Saúde reforça que a prevenção é fundamental para combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti. A população deve eliminar criadouros, como recipientes com água parada, vasos de plantas, pneus, garrafas e caixas d'água mal tampadas são os principais vilões.
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