Colaboração: Flavio Fernandes.
Uma família ou por momentos de terror após ter a casa invadida por criminosos armados na zona rural de Ubirajara, região de Marília. O caso ocorreu na noite da desta quarta-feira (23) onde quatro suspeitos, sendo que três deles portavam armas de fogo, sequestraram mãe filha e genro e trafegaram com o carro de uma das vítimas, um Chevrolet Onix branco, por mais de 200 quilômetros. O carro foi localizado na manhã desta quinta-feira (24) na Avenida Marginal Um, no Jardim das Gaivotas, em Araraquara.
Segundo o boletim de ocorrência, a residência da vítima, empresária da cidade que tem cerca de cinco mil habitantes, foi invadida por volta das 22h de ontem (23). A moradora 42 anos foi a primeira vítima e conseguiu acionar, por telefone, a filha, de 25 anos, e o genro, 31 anos. Mas, ao chegarem na casa, os dois também foram rendidos pelos criminosos.
Sob forte ameaça, os criminosos obrigaram as vítimas a realizarem diversas transações bancárias pelo aplicativo do banco no celular. Elas foram mantidas em cativeiro no carro por aproximadamente três horas.
Após o período de sequestro, as vítimas foram deixadas amarradas em um canavial em Araraquara. Com dificuldade, conseguiram se soltar e pedir socorro a um motorista de caminhão guincho que ava pela rodovia. Posteriormente, foram levadas à delegacia para o registro da ocorrência.
O carro utilizado no sequestro, que pertence a filha da empresária, foi localizado pela Polícia Militar abandonado na Avenida Marginal Um. A perícia foi acionada e o veículo, após inspeção, foi devolvido à proprietária.
A Polícia Civil investiga o caso e segue em busca de pistas que possam levar à identificação dos autores do sequestro. O crime foi enquadrado nos artigos 157 (roubo) e 158 (extorsão) do Código Penal, com agravantes por uso de arma de fogo, concurso de pessoas e restrição de liberdade das vítimas.
Características do bando
Os suspeitos tinham características distintas. Um deles aparentava ser menor de idade, com cerca de 1,60m, usava boné preto, calça jeans e moletom preto. Outro era mais alto, cerca de 1,75m, com cabelo castanho curto e uma grande cicatriz na mão direita.
O terceiro era magro, com bigode fino, usando calça jeans e boné escuro. O quarto indivíduo, que dava ordens aos demais, aparentava cerca de 30 anos, com traços asiáticos e possuía tatuagens no rosto — uma delas em forma de raio e outra tribal.
O Portal Araraquara Agora acompanha o caso.
Veja as fotos (crédito: Flavio Fernandes)
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