{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@context" : "http://schema.org", "@type" : "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Araraquara Agora", "url": "/", "logo": "/images/1618337585.png", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/araraquaraagoraoficial","https:\/\/www.instagram.com\/araraquaraagora","https:\/\/twitter.com\/naredeagora"] }, { "@type": "BreadcrumbList", "@id": "/#Breadcrumb", "itemListElement": [ { "@type": "ListItem", "position": 1, "name": "Araraquara Agora", "item": "/" }, { "@type": "ListItem", "position": 2, "name": "Internacional", "item": "/ver-noticia/1465/internacional" }, { "@type": "ListItem", "position": 3, "name": "Papa Francisco rompe tradição e não será enterrado na Basílica de São Pedro" } ] }, { "@context" : "http://schema.org", "@type" : "Website", "@id": "/noticia/27147/papa-francisco-rompe-tradicao-e-nao-sera-enterrado-na-basilica-de-sao-pedro#Website", "name" : "Papa Francisco rompe tradição e não será enterrado na Basílica de São Pedro", "description": "Pontífice escolheu a Basílica de Santa Maria Maggiore para seu descanso final, em uma decisão sem precedentes.", "image" : "https://img.cmswebsg.com.br/araraquaraagora.diariopaulistano.net/image?src=/images/noticias/27147/25021307_PAPA_FRANC.jpg&w=1200&h=630&output=jpg", "url" : "/noticia/27147/papa-francisco-rompe-tradicao-e-nao-sera-enterrado-na-basilica-de-sao-pedro" }, { "@context": "https://schema.org", "@type": "NewsMediaOrganization", "@id": "/noticia/27147/papa-francisco-rompe-tradicao-e-nao-sera-enterrado-na-basilica-de-sao-pedro#NewsMediaOrganization", "name": "Araraquara Agora", "alternateName": "Araraquara Agora", "url": "/", "logo": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fwvps12.hostwebmedia.com.br%2F~araraquaraag%2Fimages%2Fck%2Fimages%2F600.jpg", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/araraquaraagoraoficial","https:\/\/www.instagram.com\/araraquaraagora","https:\/\/twitter.com\/naredeagora"] }, { "@context": "https://schema.org", "@type": "NewsArticle", "@id": "/noticia/27147/papa-francisco-rompe-tradicao-e-nao-sera-enterrado-na-basilica-de-sao-pedro#NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "WebPage", "@id": "/noticia/27147/papa-francisco-rompe-tradicao-e-nao-sera-enterrado-na-basilica-de-sao-pedro" }, "headline": "Papa Francisco rompe tradição e não será enterrado na Basílica de São Pedro", "description": "Pontífice escolheu a Basílica de Santa Maria Maggiore para seu descanso final, em uma decisão sem precedentes.", "image": ["https://img.cmswebsg.com.br/araraquaraagora.diariopaulistano.net/image?src=/images/noticias/27147/25021307_PAPA_FRANC.jpg&w=1200&h=630&output=jpg"], "datePublished": "2025-04-21T09:06:45", "dateModified": "2025-04-21T09:06:45", "author": { "@type": "Person", "name": "ARARAQUARA AGORA", "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "@id": "/noticia/27147/papa-francisco-rompe-tradicao-e-nao-sera-enterrado-na-basilica-de-sao-pedro#Organization", "name": "Araraquara Agora", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fwvps12.hostwebmedia.com.br%2F~araraquaraag%2Fimages%2Fck%2Fimages%2F600.jpg" } } } ] }
Papa Francisco rompeu paradgmas. Ao longo dos séculos, os papas falecidos foram sepultados nas criptas da Basílica de São Pedro, no Vaticano, o coração do catolicismo e local onde está o túmulo de São Pedro, o primeiro papa. No entanto, Papa Francisco interrompeu mais essa tradição milenar, tornando-se o primeiro pontífice em mais de um século a escolher um local diferente para seu descanso final.
Antes de sua morte, Francisco manifestou o desejo de ser enterrado na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma. Essa decisão histórica reflete sua profunda devoção mariana, seu compromisso com a simplicidade e sua visão de uma Igreja menos apegada à ostentação e aos formalismos.
A escolha de Francisco altera significativamente os protocolos funerários papais e levanta questionamentos sobre o futuro das sepulturas dos pontífices. Seu ato corajoso não apenas marca uma mudança no Vaticano, mas também influencia a maneira como a Igreja encara o legado de seus líderes.
Desde a construção da atual Basílica de São Pedro, no século XVI, o local tornou-se a necrópole oficial dos papas. A tradição vem do fato de que, segundo a fé católica, São Pedro – o primeiro bispo de Roma e apóstolo de Cristo – foi sepultado nesse local, tornando-o um ponto sagrado para a Igreja.
Atualmente, 91 papas estão enterrados na Basílica de São Pedro, incluindo figuras históricas como João Paulo II, João XXIII e Pio XII. Além disso, a tumba de São Pedro fica abaixo do altar principal da basílica, tornando o local um destino de peregrinação para milhões de fiéis ao longo dos séculos.
Os papas eram sepultados no Vaticano não apenas por uma questão de tradição, mas para simbolizar a continuidade da sucessão apostólica, reforçando a conexão entre cada pontífice e a autoridade espiritual de São Pedro.
Ao optar por ser enterrado fora do Vaticano, Papa Francisco reescreve as regras da sucessão papal. Sua decisão de escolher a Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, está profundamente ligada a sua espiritualidade e visão pastoral.
Desde o início de seu pontificado, Francisco demonstrou uma intensa devoção a Maria. A Basílica de Santa Maria Maggiore abriga o ícone "Salus Populi Romani", uma das mais importantes representações marianas do catolicismo. O papa frequentemente visitava a basílica para rezar diante dessa imagem, especialmente antes e depois de viagens internacionais.
Diferente de outros papas, Francisco evitava qualquer demonstração de poder ou grandiosidade. Escolher Santa Maria Maggiore em vez do Vaticano reforça sua mensagem de humildade e desapego ao luxo.
A Basílica de São Pedro, apesar de ser um dos locais mais visitados do mundo, tem um o altamente controlado. Em contrapartida, Santa Maria Maggiore é uma igreja mais ível ao público, permitindo que fiéis de todo o mundo possam visitar sua tumba de maneira mais simples e direta.
Ao se afastar do tradicional sepultamento no Vaticano, Francisco abre caminho para que futuros papas também escolham locais diferentes para seus túmulos. Isso pode levar a uma mudança significativa na maneira como a Igreja lida com as honras póstumas a seus líderes.
A decisão de Francisco de não ser enterrado no Vaticano não é um caso isolado, mas faz parte de uma série de mudanças que ele implementou para reformar a Igreja.
Entre suas principais iniciativas que quebraram tradições estão:
A decisão de não ser enterrado na Basílica de São Pedro levanta questionamentos sobre o futuro da tradição. Será que futuros papas seguirão os os de Francisco e escolherão locais alternativos para seu descanso final?
Além disso, essa mudança também pode modificar a percepção dos fiéis sobre a figura do papa. Ao se distanciar das tradições monárquicas do Vaticano, Francisco reforça a ideia de que o papa não é um líder absoluto, mas um pastor a serviço do povo.
Se, no ado, os túmulos papais eram símbolo de poder e autoridade, a escolha de Francisco demonstra que a verdadeira força da Igreja está em sua mensagem espiritual, e não em suas estruturas físicas.
A decisão de não ser enterrado na Basílica de São Pedro não apenas marca uma mudança significativa na tradição católica, mas também se torna um dos maiores legados do Papa Francisco.
Ao longo de sua vida, ele lutou para que a Igreja se voltasse para os pobres, para a simplicidade e para a verdadeira essência do cristianismo. Seu desejo de descanso final reflete exatamente esses princípios.
Embora sua escolha possa ser controversa para setores mais conservadores da Igreja, ela é coerente com tudo o que ele pregou durante seu pontificado. E, acima de tudo, estabelece um novo paradigma para o futuro do catolicismo.
Francisco será lembrado não apenas como o papa que reformou a Igreja, mas como aquele que, até no momento de sua morte, demonstrou sua fidelidade aos valores do Evangelho.
O Papa Francisco, líder máximo da Igreja Católica, faleceu hoje, aos 88 anos, após enfrentar complicações decorrentes de uma bronquite severa, infecção polimicrobiana e pneumonia bilateral. O pontífice estava internado desde o último dia 14 de fevereiro no Hospital Gemelli, em Roma, onde vinha sendo acompanhado por uma equipe médica. Nos últimos dias, o Vaticano informou que seu estado era "crítico, mas estável", mas, infelizmente, ele não resistiu.
O falecimento do Papa Francisco encerra um pontificado de 12 anos, marcado por sua postura inclusiva, reformista e próxima aos mais pobres. Ele foi o primeiro papa latino-americano e o primeiro jesuíta a ocupar o cargo, trazendo uma nova abordagem para a liderança da Igreja Católica. Sua morte deixa um vazio profundo entre os fiéis e abre caminho para um novo conclave que escolherá seu sucessor.
Nascido em Buenos Aires, Argentina, em 17 de dezembro de 1936, Jorge Mario Bergoglio era filho de imigrantes italianos. Desde cedo, mostrou interesse pela vida religiosa e, após se formar como técnico químico, ingressou no seminário diocesano de Villa Devoto. Em 1958, decidiu seguir a vida jesuíta, completando seus estudos no Chile e na Argentina.
Francisco foi ordenado sacerdote em 1969 e, ao longo dos anos, desempenhou diversas funções na Igreja, incluindo professor de literatura e psicologia e reitor do Colégio de São José. Em 1973, tornou-se provincial dos jesuítas na Argentina, um período conturbado devido à ditadura militar no país. Sua atuação sempre foi marcada por um forte compromisso com a justiça social e a defesa dos mais vulneráveis.
Nomeado bispo auxiliar de Buenos Aires em 1992 e, posteriormente, arcebispo da capital argentina em 1998, Bergoglio ganhou destaque por seu estilo de vida simples. Recusava luxos, utilizava transporte público e incentivava seus sacerdotes a estarem próximos do povo. Seu lema episcopal, “Miserando atque eligendo” (Olhando com misericórdia e escolhendo), refletia sua missão pastoral.
Em 2013, após a renúncia de Bento XVI, Jorge Mario Bergoglio foi eleito 266º Papa da Igreja Católica, adotando o nome Francisco em homenagem a São Francisco de Assis, símbolo de humildade e dedicação aos pobres. Sua escolha foi histórica: o primeiro Papa latino-americano e jesuíta, trazendo uma nova perspectiva ao Vaticano.
Desde o início, Francisco quebrou protocolos. Recusou luxos papais, escolheu viver na Casa Santa Marta, um alojamento simples dentro do Vaticano, em vez do tradicional Palácio Apostólico. A famosa imagem de sua primeira aparição na Sacada da Basílica de São Pedro, pedindo ao povo que rezasse por ele, demonstrou seu estilo ível e humilde.
Seu pontificado foi marcado por importantes iniciativas, como a reforma da Cúria Romana, a defesa do meio ambiente na encíclica Laudato Si’ (2015) e a busca por maior transparência financeira na Igreja. Além disso, Francisco se destacou pelo diálogo inter-religioso, incentivando a aproximação entre cristãos, muçulmanos e judeus.
Ao longo de sua vida, Francisco foi um firme defensor dos direitos humanos, dos migrantes e das pessoas em situação de vulnerabilidade. Em suas homilias e pronunciamentos, sempre ressaltou a importância de uma Igreja voltada para os mais necessitados.
Seu compromisso com a justiça social foi evidente na sua posição sobre temas polêmicos, como a desigualdade econômica, a crise dos refugiados e a necessidade de uma economia mais solidária. Ele frequentemente criticava o sistema financeiro global, que, segundo ele, “coloca o lucro acima da dignidade humana”.
Líderes mundiais prestam homenagens:
Javier Milei, presidente da Argentina, falou em “profunda dor” e destacou a honra de ter convivido com o compatriota.
Emmanuel Macron, da França, afirmou que Francisco “levou alegria e esperança aos mais pobres”.
Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, agradeceu pelas orações e o apoio do Papa à paz em seu país.
Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, disse que ele “inspirou milhões além da fé católica”.
Rei Charles III, do Reino Unido, declarou estar profundamente triste e lembrou com carinho sua última visita ao Papa.
Giorgia Meloni, primeira-ministra da Itália, descreveu Francisco como “um grande homem, um grande pastor”.
Pedro Sánchez, da Espanha, destacou seu compromisso com a justiça social e os mais vulneráveis.
Vladimir Putin, da Rússia, ressaltou o papel do Papa no diálogo com a Igreja Ortodoxa.
JD Vance, vice-presidente dos EUA, disse que “seu coração está com os milhões de cristãos que sofrem essa perda”.
O Papa Francisco, líder máximo da Igreja Católica, morreu às 2h35 pelo horário de Brasília, 7h35 pelo horário do Vaticano, desta segunda-feira (21), aos 88 anos.
Jorge Mario Bergoglio, enfrentou no começo do anos complicações decorrentes de uma bronquite severa, infecção polimicrobiana e pneumonia bilateral. Ele chegou a receber alta, fez aparições públicas, ontem (20) ele chegou a enviar uma mensagem de Páscoa, mas não resistou.
O pontífice foi internado no último dia 14 de fevereiro no Hospital Gemelli, em Roma, onde vinha sendo acompanhado por uma equipe médica. Nesse período, o Vaticano informou que seu estado era "crítico, mas estável". A alta médica foi em 23 de março.
O falecimento do Papa Francisco encerra um pontificado de 12 anos, marcado por sua postura inclusiva, reformista e próxima aos mais pobres. Ele foi o primeiro papa latino-americano e o primeiro jesuíta a ocupar o cargo, trazendo uma nova abordagem para a liderança da Igreja Católica. Sua morte deixa um vazio profundo entre os fiéis e abre caminho para um novo conclave que escolherá seu sucessor.