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O mundo se despede de um dos líderes mais carismáticos da Igreja Católica. Papa Francisco faleceu nesta segunda-feira (21), aos 88 anos, no Vaticano, após complicações respiratórias.
Jorge Mario Bergoglio, nascido em Buenos Aires, foi o primeiro papa latino-americano e jesuíta da história. Seu papado, iniciado em 2013, marcou uma nova fase para a Igreja: mais simples, voltada aos pobres, ao diálogo inter-religioso e às causas sociais.
Mesmo enfrentando problemas de saúde nos últimos anos, Francisco seguiu firme em suas missões até os últimos dias. Sua última aparição pública foi na bênção de Páscoa, no domingo (20), já visivelmente debilitado.
O funeral será realizado na Basílica de Santa Maria Maior, conforme seu desejo de simplicidade. O conclave para escolha do novo papa deve ocorrer nas próximas semanas.
Líderes mundiais prestam homenagens:
Javier Milei, presidente da Argentina, falou em “profunda dor” e destacou a honra de ter convivido com o compatriota.
Emmanuel Macron, da França, afirmou que Francisco “levou alegria e esperança aos mais pobres”.
Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, agradeceu pelas orações e o apoio do Papa à paz em seu país.
Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, disse que ele “inspirou milhões além da fé católica”.
Rei Charles III, do Reino Unido, declarou estar profundamente triste e lembrou com carinho sua última visita ao Papa.
Giorgia Meloni, primeira-ministra da Itália, descreveu Francisco como “um grande homem, um grande pastor”.
Pedro Sánchez, da Espanha, destacou seu compromisso com a justiça social e os mais vulneráveis.
Vladimir Putin, da Rússia, ressaltou o papel do Papa no diálogo com a Igreja Ortodoxa.
JD Vance, vice-presidente dos EUA, disse que “seu coração está com os milhões de cristãos que sofrem essa perda”.
O Papa Francisco, líder máximo da Igreja Católica, morreu às 2h35 pelo horário de Brasília, 7h35 pelo horário do Vaticano, desta segunda-feira (21), aos 88 anos.
Jorge Mario Bergoglio, enfrentou no começo do anos complicações decorrentes de uma bronquite severa, infecção polimicrobiana e pneumonia bilateral. Ele chegou a receber alta, fez aparições públicas, ontem (20) ele chegou a enviar uma mensagem de Páscoa, mas não resistou.
O pontífice foi internado no último dia 14 de fevereiro no Hospital Gemelli, em Roma, onde vinha sendo acompanhado por uma equipe médica. Nesse período, o Vaticano informou que seu estado era "crítico, mas estável". A alta médica foi em 23 de março.
O falecimento do Papa Francisco encerra um pontificado de 12 anos, marcado por sua postura inclusiva, reformista e próxima aos mais pobres. Ele foi o primeiro papa latino-americano e o primeiro jesuíta a ocupar o cargo, trazendo uma nova abordagem para a liderança da Igreja Católica. Sua morte deixa um vazio profundo entre os fiéis e abre caminho para um novo conclave que escolherá seu sucessor.
Nascido em Buenos Aires, Argentina, em 17 de dezembro de 1936, Jorge Mario Bergoglio era filho de imigrantes italianos. Desde cedo, mostrou interesse pela vida religiosa e, após se formar como técnico químico, ingressou no seminário diocesano de Villa Devoto. Em 1958, decidiu seguir a vida jesuíta, completando seus estudos no Chile e na Argentina.
Francisco foi ordenado sacerdote em 1969 e, ao longo dos anos, desempenhou diversas funções na Igreja, incluindo professor de literatura e psicologia e reitor do Colégio de São José. Em 1973, tornou-se provincial dos jesuítas na Argentina, um período conturbado devido à ditadura militar no país. Sua atuação sempre foi marcada por um forte compromisso com a justiça social e a defesa dos mais vulneráveis.
Nomeado bispo auxiliar de Buenos Aires em 1992 e, posteriormente, arcebispo da capital argentina em 1998, Bergoglio ganhou destaque por seu estilo de vida simples. Recusava luxos, utilizava transporte público e incentivava seus sacerdotes a estarem próximos do povo. Seu lema episcopal, “Miserando atque eligendo” (Olhando com misericórdia e escolhendo), refletia sua missão pastoral.
Em 2013, após a renúncia de Bento XVI, Jorge Mario Bergoglio foi eleito 266º Papa da Igreja Católica, adotando o nome Francisco em homenagem a São Francisco de Assis, símbolo de humildade e dedicação aos pobres. Sua escolha foi histórica: o primeiro Papa latino-americano e jesuíta, trazendo uma nova perspectiva ao Vaticano.
Desde o início, Francisco quebrou protocolos. Recusou luxos papais, escolheu viver na Casa Santa Marta, um alojamento simples dentro do Vaticano, em vez do tradicional Palácio Apostólico. A famosa imagem de sua primeira aparição na Sacada da Basílica de São Pedro, pedindo ao povo que rezasse por ele, demonstrou seu estilo ível e humilde.
Seu pontificado foi marcado por importantes iniciativas, como a reforma da Cúria Romana, a defesa do meio ambiente na encíclica Laudato Si’ (2015) e a busca por maior transparência financeira na Igreja. Além disso, Francisco se destacou pelo diálogo inter-religioso, incentivando a aproximação entre cristãos, muçulmanos e judeus.
Ao longo de sua vida, Francisco foi um firme defensor dos direitos humanos, dos migrantes e das pessoas em situação de vulnerabilidade. Em suas homilias e pronunciamentos, sempre ressaltou a importância de uma Igreja voltada para os mais necessitados.
Seu compromisso com a justiça social foi evidente na sua posição sobre temas polêmicos, como a desigualdade econômica, a crise dos refugiados e a necessidade de uma economia mais solidária. Ele frequentemente criticava o sistema financeiro global, que, segundo ele, “coloca o lucro acima da dignidade humana”.
Mesmo como papa, Francisco nunca escondeu sua paixão pelo futebol. Torcedor fervoroso do San Lorenzo, clube tradicional da Argentina, ele acompanhava de perto o desempenho do time e chegou a receber jogadores e dirigentes no Vaticano.
Seu amor pelo esporte refletia seu olhar para a unidade e fraternidade, valores que também pregava dentro da Igreja. O pontífice via o futebol como uma ferramenta de inclusão, igualdade e um meio de aproximar as pessoas, independentemente de suas diferenças. Em vários momentos de seu papado o futebol foi usado em metáforas para deixar suar mensagens mais simples e próximas da compreensão dos fiéis.
O pontificado de Francisco foi marcado por um esforço contínuo para aproximar a Igreja do povo, modernizá-la e torná-la mais ível. Entre suas principais pautas, destacam-se:
O papa trabalhou incansavelmente para estreitar laços com outras religiões, promovendo encontros históricos, como sua visita aos Emirados Árabes Unidos em 2019 e sua reunião com o grande aiatolá Ali al-Sistani, uma das maiores lideranças xiitas do mundo.
Em 2015, lançou a encíclica Laudato Si', na qual destacou a urgência de proteger o meio ambiente e combater as mudanças climáticas. O documento se tornou referência global e foi elogiado até por líderes políticos e cientistas.
Francisco defendeu uma Igreja menos rígida e mais acolhedora. Chegou a afirmar que os fiéis LGBTQIA+ deveriam ser recebidos com respeito e dignidade, questionando posturas conservadoras dentro da instituição. Por causa disso enfrentou membros mais tradicionais da igreja em debates internos dentro do Vaticano.
O papa implementou diversas reformas na Cúria Romana, buscando mais transparência e combate à corrupção no Vaticano. Criou novos mecanismos para fiscalizar o banco do Vaticano e promoveu mudanças significativas na estrutura istrativa da Igreja.
Francisco se destacou como mediador de crises diplomáticas e conflitos internacionais. Exemplo disso foi seu papel na reaproximação entre Cuba e Estados Unidos e suas constantes declarações contra guerras e atos de violência no mundo.
Francisco será lembrado como o papa da simplicidade, da empatia e da renovação. Desde sua eleição, recusou luxos e privilégios, optando por viver de forma humilde. Ele se locomovia em carros simples, dispensou o palácio papal e sempre pregou uma Igreja mais próxima dos pobres e necessitados.
Seus gestos concretos, como lavar os pés de prisioneiros e refugiados durante a Semana Santa e seu empenho em ajudar migrantes e vítimas de injustiças sociais, marcaram sua trajetória.
Sua liderança também inspirou um novo olhar sobre o papado, tornando-o menos hierárquico e mais humano. Seu exemplo continuará influenciando gerações de fiéis e futuros líderes da Igreja.
Com a morte do papa, a Igreja entra oficialmente no período de "sede vacante", termo que designa a vacância do trono de São Pedro. Durante esse tempo, a liderança da Igreja fica sob responsabilidade do Camerlengo, um cardeal designado para istrar os assuntos do Vaticano até a eleição do novo pontífice.
O período de sede vacante dura entre 15 e 20 dias, até que o Conclave seja convocado para eleger o sucessor. O Conclave é a reunião dos cardeais eleitores, que se reúnem na Capela Sistina para votar no próximo papa. Para ser eleito, um candidato precisa obter dois terços dos votos dos cardeais presentes.
A morte de Francisco abre caminho para intensas especulações sobre quem será seu sucessor. Entre os nomes mais cotados para assumir o trono de Pedro, destacam-se:
Cardeal Matteo Zuppi (Itália) – Arcebispo de Bolonha, tem um perfil pastoral próximo ao de Francisco e forte atuação social.
Cardeal Luis Antonio Tagle (Filipinas) – Considerado um dos favoritos, tem grande carisma e influência na Ásia, região onde a Igreja busca crescer.
Cardeal Péter Erdő (Hungria) – Tem forte respaldo entre os cardeais conservadores e poderia representar um retorno a uma liderança mais tradicionalista.
Cardeal Odilo Scherer (Brasil) – O arcebispo de São Paulo é um dos nomes mais respeitados da Igreja na América Latina e poderia manter a linha pastoral de Francisco.
Cardeal Christoph Schönborn (Áustria) – Nome de peso no Vaticano, conhecido por sua capacidade intelectual e atuação diplomática.
O próximo papa terá o desafio de dar continuidade às reformas de Francisco, mantendo a linha progressista e inclusiva ou promovendo um retorno a uma postura mais conservadora.
A morte do Papa Francisco marca o fim de uma era transformadora na Igreja Católica. Seu pontificado desafiou paradigmas, promoveu mudanças significativas e trouxe uma nova visão sobre o papel do líder da Igreja no século XXI.
Agora, a atenção do mundo se volta para o Vaticano, onde o conclave decidirá o futuro da Igreja. Independentemente de quem será seu sucessor, o legado de Francisco permanecerá vivo na história do catolicismo e no coração dos fiéis.
Descanse em paz, Papa Francisco. Sua missão foi cumprida.