Oriele Roberta Isidoro Neves, de 30 anos, diagnosticada com linfoma de Hodgkin, enfrenta um tratamento exaustivo, incluindo quimioterapia e a espera por um novo transplante de medula óssea. Para sustentar ela e sua filha de dois anos, Luna, Oriele vende balas, apesar das dificuldades financeiras e dos efeitos colaterais do tratamento. Com um benefício do INSS de apenas R$ 1,3 mil, que não cobre suas despesas, ela pede ajuda da comunidade por meio de doações de alimentos, roupas e apoio financeiro, especialmente enquanto se prepara para uma internação prolongada. Oriele destaca a importância da solidariedade em sua luta por uma vida melhor para ela e sua filha.
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Oriele Roberta Isidoro Neves, de 30 anos, moradora do Jardim Brasil, em Araraquara, foi diagnosticada há três anos com um linfoma de Hodgkin, um tipo de câncer que afeta o sistema linfático. Desde então, sua rotina tem sido uma batalha constante. "Preciso muito de ajuda. Há oito meses fiz um transplante de medula óssea, mas não deu certo e agora estou aguardando um novo doador", relata.
A cada 15 dias, Oriele viaja até Jaú para realizar as sessões de quimioterapia no Hospital Amaral Carvalho. Mas, mesmo em meio ao tratamento exaustivo, ela continua vendendo balas na Rua Nove de Julho (Rua 2) para garantir seu sustento e o da filha, Luna Antonela, de apenas dois anos. "Preciso pagar as contas de casa, tenho uma nenê pequena", conta.
Afastada do trabalho desde o início do tratamento, Oriele recebe apenas R$ 1,3 mil do INSS, quantia insuficiente para cobrir os gastos essenciais. "Tenho muitas despesas pós-transplante, e meu benefício não é suficiente. Então, mesmo debilitada, preciso continuar trabalhando."
Mesmo com sintomas severos, como tonturas, náuseas e desmaios, Oriele segue firme na sua rotina.
"Todos os dias levo minha filha na creche e, em seguida, vou para as ruas vender balas. Nos dias de quimioterapia, trabalho até uma hora antes da sessão e, ao sair do hospital, volto para as ruas. Quando sinto que vou desmaiar, paro, respiro e continuo", desabafa.
As dificuldades financeiras pesam ainda mais. "Pago aluguel, contas de luz, água e preciso garantir a alimentação adequada para ar o tratamento. Minha filha também precisa de roupas, fraldas e outras necessidades básicas."
Para atravessar esse momento delicado, Oriele pede a solidariedade das pessoas. "Qualquer ajuda é bem-vinda, seja doação de alimentos, roupas para minha filha ou para mim, orações ou qualquer valor. Estou me preparando para um novo transplante e ficarei um mês internada. Preciso garantir que minha filha não e por privações enquanto estou no hospital."
As doações podem ser feitas via PIX: 43773330898 (Oriele Roberta Isidoro).
"Atrás de cada caixa de bala, existe uma história de superação e força. Muitos, assim como eu, estão enfrentando dificuldades imensas. Eu luto para ficar de pé, porque minha filha precisa de mim”, diz Oriele enfatizando a importância da ajuda de todos. “Agradeço pelo apoio, pelas mensagens, pelos abraços. Que Deus abençoe cada um!"
