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Uma pane elétrica de grande escala afetou diversos países da Europa na manhã desta segunda-feira (28), gerando impactos na vida de milhões de pessoas. De acordo com informações preliminares, a interrupção no fornecimento de energia teve início por volta das 7h30 (horário de Brasília) e atingiu principalmente Portugal e Espanha, além de partes da França, Itália, Bélgica e Alemanha.
Relatos nas redes sociais também apontam falhas elétricas em países como Polônia e Finlândia. Enquanto o continente enfrentava dificuldades, os arquipélagos portugueses da Madeira e dos Açores não registraram problemas no abastecimento, mantendo a distribuição regular de energia.
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Impactos no transporte e comércio
O apagão provocou paralisações importantes em centros urbanos. Em Lisboa, Madri e Barcelona, os sistemas de metrô foram forçados a suspender temporariamente suas operações, gerando confusão para quem dependia do transporte público para se deslocar.
Além disso, estabelecimentos comerciais enfrentaram dificuldades para processar pagamentos eletrônicos, como cartões de crédito e débito. Muitos clientes também relataram a impossibilidade de realizar saques em caixas eletrônicos, ampliando o transtorno em regiões afetadas.
Trânsito complicado e falhas em serviços essenciais
A falha de energia também comprometeu o funcionamento de semáforos em grandes cidades, agravando os problemas no trânsito e elevando o risco de acidentes.
Em Lisboa, vários sinais de pedestres ficaram inoperantes, deixando motoristas e transeuntes vulneráveis.
Em hospitais e clínicas, a situação exigiu a ativação imediata de geradores para manter serviços vitais funcionando. Segundo relatos locais, diversas unidades de saúde operaram em regime de contingência durante o período do apagão.
Causas ainda em investigação
A Red Eléctrica, operadora de rede da Espanha, confirmou que está trabalhando junto a empresas de energia “para restabelecer o fornecimento o mais rápido possível”.
A empresa afirmou que as causas do apagão ainda estão sendo investigadas e que todos os recursos disponíveis estão mobilizados para a solução do problema.
Já em Portugal, a E-REDES e a REN explicaram que o corte de energia “foi uma medida emergencial para preservar a estabilidade da rede elétrica europeia, que sofreu um distúrbio” ainda não esclarecido.
Serviços de internet e telefonia
Apesar da pane elétrica, em algumas localidades a conexão de internet permaneceu estável, minimizando parte dos prejuízos. Mas, a realização de chamadas telefônicas apresentou instabilidade em várias regiões, afetando a comunicação pessoal e empresarial.
Papa Francisco rompeu paradgmas. Ao longo dos séculos, os papas falecidos foram sepultados nas criptas da Basílica de São Pedro, no Vaticano, o coração do catolicismo e local onde está o túmulo de São Pedro, o primeiro papa. No entanto, Papa Francisco interrompeu mais essa tradição milenar, tornando-se o primeiro pontífice em mais de um século a escolher um local diferente para seu descanso final.
Antes de sua morte, Francisco manifestou o desejo de ser enterrado na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma. Essa decisão histórica reflete sua profunda devoção mariana, seu compromisso com a simplicidade e sua visão de uma Igreja menos apegada à ostentação e aos formalismos.
A escolha de Francisco altera significativamente os protocolos funerários papais e levanta questionamentos sobre o futuro das sepulturas dos pontífices. Seu ato corajoso não apenas marca uma mudança no Vaticano, mas também influencia a maneira como a Igreja encara o legado de seus líderes.
Por que os papas são tradicionalmente enterrados na Basílica de São Pedro?Desde a construção da atual Basílica de São Pedro, no século XVI, o local tornou-se a necrópole oficial dos papas. A tradição vem do fato de que, segundo a fé católica, São Pedro – o primeiro bispo de Roma e apóstolo de Cristo – foi sepultado nesse local, tornando-o um ponto sagrado para a Igreja.
Atualmente, 91 papas estão enterrados na Basílica de São Pedro, incluindo figuras históricas como João Paulo II, João XXIII e Pio XII. Além disso, a tumba de São Pedro fica abaixo do altar principal da basílica, tornando o local um destino de peregrinação para milhões de fiéis ao longo dos séculos.
Os papas eram sepultados no Vaticano não apenas por uma questão de tradição, mas para simbolizar a continuidade da sucessão apostólica, reforçando a conexão entre cada pontífice e a autoridade espiritual de São Pedro.
Ao optar por ser enterrado fora do Vaticano, Papa Francisco reescreve as regras da sucessão papal. Sua decisão de escolher a Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, está profundamente ligada a sua espiritualidade e visão pastoral.
1. Devoção à Virgem MariaDesde o início de seu pontificado, Francisco demonstrou uma intensa devoção a Maria. A Basílica de Santa Maria Maggiore abriga o ícone "Salus Populi Romani", uma das mais importantes representações marianas do catolicismo. O papa frequentemente visitava a basílica para rezar diante dessa imagem, especialmente antes e depois de viagens internacionais.
Diferente de outros papas, Francisco evitava qualquer demonstração de poder ou grandiosidade. Escolher Santa Maria Maggiore em vez do Vaticano reforça sua mensagem de humildade e desapego ao luxo.
3. Um local mais ível aos fiéisA Basílica de São Pedro, apesar de ser um dos locais mais visitados do mundo, tem um o altamente controlado. Em contrapartida, Santa Maria Maggiore é uma igreja mais ível ao público, permitindo que fiéis de todo o mundo possam visitar sua tumba de maneira mais simples e direta.
4. Um novo precedente para futuros papasAo se afastar do tradicional sepultamento no Vaticano, Francisco abre caminho para que futuros papas também escolham locais diferentes para seus túmulos. Isso pode levar a uma mudança significativa na maneira como a Igreja lida com as honras póstumas a seus líderes.
A decisão de Francisco de não ser enterrado no Vaticano não é um caso isolado, mas faz parte de uma série de mudanças que ele implementou para reformar a Igreja.
Entre suas principais iniciativas que quebraram tradições estão:
Fim da residência no Palácio Apostólico: Diferente de seus antecessores, Francisco escolheu morar na modesta Casa Santa Marta, um alojamento simples dentro do Vaticano. Mudanças nos rituais funerários: Além de escolher um local diferente para sua sepultura, ele também simplificou os rituais fúnebres papais, eliminando a tradicional estrutura de três caixões e a exposição pública do corpo. Enfoque na pobreza e justiça social: Francisco também reformou a economia do Vaticano, reforçando sua posição contra a ostentação e o acúmulo de riquezas dentro da Igreja. O impacto dessa mudança na Igreja e no VaticanoA decisão de não ser enterrado na Basílica de São Pedro levanta questionamentos sobre o futuro da tradição. Será que futuros papas seguirão os os de Francisco e escolherão locais alternativos para seu descanso final?
Além disso, essa mudança também pode modificar a percepção dos fiéis sobre a figura do papa. Ao se distanciar das tradições monárquicas do Vaticano, Francisco reforça a ideia de que o papa não é um líder absoluto, mas um pastor a serviço do povo.
Se, no ado, os túmulos papais eram símbolo de poder e autoridade, a escolha de Francisco demonstra que a verdadeira força da Igreja está em sua mensagem espiritual, e não em suas estruturas físicas.
A decisão de não ser enterrado na Basílica de São Pedro não apenas marca uma mudança significativa na tradição católica, mas também se torna um dos maiores legados do Papa Francisco.
Ao longo de sua vida, ele lutou para que a Igreja se voltasse para os pobres, para a simplicidade e para a verdadeira essência do cristianismo. Seu desejo de descanso final reflete exatamente esses princípios.
Embora sua escolha possa ser controversa para setores mais conservadores da Igreja, ela é coerente com tudo o que ele pregou durante seu pontificado. E, acima de tudo, estabelece um novo paradigma para o futuro do catolicismo.
Francisco será lembrado não apenas como o papa que reformou a Igreja, mas como aquele que, até no momento de sua morte, demonstrou sua fidelidade aos valores do Evangelho.
O Papa Francisco, líder máximo da Igreja Católica, faleceu hoje, aos 88 anos, após enfrentar complicações decorrentes de uma bronquite severa, infecção polimicrobiana e pneumonia bilateral. O pontífice estava internado desde o último dia 14 de fevereiro no Hospital Gemelli, em Roma, onde vinha sendo acompanhado por uma equipe médica. Nos últimos dias, o Vaticano informou que seu estado era "crítico, mas estável", mas, infelizmente, ele não resistiu.
O falecimento do Papa Francisco encerra um pontificado de 12 anos, marcado por sua postura inclusiva, reformista e próxima aos mais pobres. Ele foi o primeiro papa latino-americano e o primeiro jesuíta a ocupar o cargo, trazendo uma nova abordagem para a liderança da Igreja Católica. Sua morte deixa um vazio profundo entre os fiéis e abre caminho para um novo conclave que escolherá seu sucessor.
Quem foi o Papa Francisco?Nascido em Buenos Aires, Argentina, em 17 de dezembro de 1936, Jorge Mario Bergoglio era filho de imigrantes italianos. Desde cedo, mostrou interesse pela vida religiosa e, após se formar como técnico químico, ingressou no seminário diocesano de Villa Devoto. Em 1958, decidiu seguir a vida jesuíta, completando seus estudos no Chile e na Argentina.
Francisco foi ordenado sacerdote em 1969 e, ao longo dos anos, desempenhou diversas funções na Igreja, incluindo professor de literatura e psicologia e reitor do Colégio de São José. Em 1973, tornou-se provincial dos jesuítas na Argentina, um período conturbado devido à ditadura militar no país. Sua atuação sempre foi marcada por um forte compromisso com a justiça social e a defesa dos mais vulneráveis.
Nomeado bispo auxiliar de Buenos Aires em 1992 e, posteriormente, arcebispo da capital argentina em 1998, Bergoglio ganhou destaque por seu estilo de vida simples. Recusava luxos, utilizava transporte público e incentivava seus sacerdotes a estarem próximos do povo. Seu lema episcopal, “Miserando atque eligendo” (Olhando com misericórdia e escolhendo), refletia sua missão pastoral.
Em 2013, após a renúncia de Bento XVI, Jorge Mario Bergoglio foi eleito 266º Papa da Igreja Católica, adotando o nome Francisco em homenagem a São Francisco de Assis, símbolo de humildade e dedicação aos pobres. Sua escolha foi histórica: o primeiro Papa latino-americano e jesuíta, trazendo uma nova perspectiva ao Vaticano.
Desde o início, Francisco quebrou protocolos. Recusou luxos papais, escolheu viver na Casa Santa Marta, um alojamento simples dentro do Vaticano, em vez do tradicional Palácio Apostólico. A famosa imagem de sua primeira aparição na Sacada da Basílica de São Pedro, pedindo ao povo que rezasse por ele, demonstrou seu estilo ível e humilde.
Seu pontificado foi marcado por importantes iniciativas, como a reforma da Cúria Romana, a defesa do meio ambiente na encíclica Laudato Si’ (2015) e a busca por maior transparência financeira na Igreja. Além disso, Francisco se destacou pelo diálogo inter-religioso, incentivando a aproximação entre cristãos, muçulmanos e judeus.
Defensor dos pobres e dos marginalizadosAo longo de sua vida, Francisco foi um firme defensor dos direitos humanos, dos migrantes e das pessoas em situação de vulnerabilidade. Em suas homilias e pronunciamentos, sempre ressaltou a importância de uma Igreja voltada para os mais necessitados.
Seu compromisso com a justiça social foi evidente na sua posição sobre temas polêmicos, como a desigualdade econômica, a crise dos refugiados e a necessidade de uma economia mais solidária. Ele frequentemente criticava o sistema financeiro global, que, segundo ele, “coloca o lucro acima da dignidade humana”.
Líderes mundiais prestam homenagens:
Javier Milei, presidente da Argentina, falou em “profunda dor” e destacou a honra de ter convivido com o compatriota.
Emmanuel Macron, da França, afirmou que Francisco “levou alegria e esperança aos mais pobres”.
Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, agradeceu pelas orações e o apoio do Papa à paz em seu país.
Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, disse que ele “inspirou milhões além da fé católica”.
Rei Charles III, do Reino Unido, declarou estar profundamente triste e lembrou com carinho sua última visita ao Papa.
Giorgia Meloni, primeira-ministra da Itália, descreveu Francisco como “um grande homem, um grande pastor”.
Pedro Sánchez, da Espanha, destacou seu compromisso com a justiça social e os mais vulneráveis.
Vladimir Putin, da Rússia, ressaltou o papel do Papa no diálogo com a Igreja Ortodoxa.
JD Vance, vice-presidente dos EUA, disse que “seu coração está com os milhões de cristãos que sofrem essa perda”.
O Papa Francisco, líder máximo da Igreja Católica, morreu às 2h35 pelo horário de Brasília, 7h35 pelo horário do Vaticano, desta segunda-feira (21), aos 88 anos.
Jorge Mario Bergoglio, enfrentou no começo do anos complicações decorrentes de uma bronquite severa, infecção polimicrobiana e pneumonia bilateral. Ele chegou a receber alta, fez aparições públicas, ontem (20) ele chegou a enviar uma mensagem de Páscoa, mas não resistou.
O pontífice foi internado no último dia 14 de fevereiro no Hospital Gemelli, em Roma, onde vinha sendo acompanhado por uma equipe médica. Nesse período, o Vaticano informou que seu estado era "crítico, mas estável". A alta médica foi em 23 de março.
O falecimento do Papa Francisco encerra um pontificado de 12 anos, marcado por sua postura inclusiva, reformista e próxima aos mais pobres. Ele foi o primeiro papa latino-americano e o primeiro jesuíta a ocupar o cargo, trazendo uma nova abordagem para a liderança da Igreja Católica. Sua morte deixa um vazio profundo entre os fiéis e abre caminho para um novo conclave que escolherá seu sucessor.
]]>Pouco antes de sua morte, o Papa Francisco, que morreu hoje aos 88 anos, promoveu uma das mudanças mais significativas nos rituais funerários papais em séculos. Conhecido por sua busca por uma Igreja mais ível, humilde e próxima dos fiéis, Francisco reformulou os protocolos que regem as cerimônias fúnebres do pontífice, eliminando elementos tradicionalmente associados à grandiosidade e ao poder do cargo.
Com as novas regras, o funeral papal a a ser um rito mais simples, espiritual e semelhante ao de qualquer fiel católico, em contraste com a pompa histórica que envolvia a despedida de um pontífice. Essas alterações não apenas impactarão os futuros papas, mas também reforçam a visão pastoral e reformista de Francisco.
O que muda nos funerais papais?Historicamente, os funerais papais eram marcados por uma série de ritos simbólicos, muitos deles mantidos por séculos. Francisco, no entanto, enxergava nesses protocolos uma excessiva formalidade, incompatível com sua visão de uma Igreja voltada aos mais pobres.
Dentre as principais mudanças, destacam-se:
Substituição dos três caixões tradicionais por um único caixão de madeira simples Permissão para que papas sejam sepultados fora do Vaticano Corpo velado diretamente no caixão, sem exposição pública sobre catafalco Eliminação de cerimônias separadas e simplificação do rito fúnebreEssas modificações tornam o funeral papal mais ível e menos burocrático, seguindo o princípio de que a dignidade do papa está em sua missão e não na ostentação de seu funeral.
O fim dos três caixões: um novo simbolismoUma das mudanças mais impactantes é a eliminação do conjunto de três caixões, uma tradição que remonta à Idade Média. Até então, os papas eram enterrados dentro de três urnas sucessivas:
Caixão de cipreste, representando a simplicidade e a efemeridade da vida. Caixão de chumbo, lacrado para garantir a conservação do corpo. Caixão de carvalho, que simbolizava a força da Igreja.Essa estrutura reforçava a ideia de que o papa era um líder de grandeza e poder, uma imagem que Francisco sempre buscou desconstruir. Com a nova diretriz, os futuros papas serão enterrados em um único caixão de madeira simples, evocando a humildade que Francisco pregou durante todo o seu pontificado.
Papa Francisco rompe tradição e escolhe sepultamento fora do VaticanoOutro grande impacto das mudanças foi a possibilidade de sepultamento fora do Vaticano, algo que não ocorria desde 1903, quando o Papa Leão XIII foi enterrado na Basílica de São João de Latrão.
O próprio Papa Francisco expressou o desejo de ser sepultado na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma. Sua escolha tem um forte significado espiritual:
Devoção a Maria: Santa Maria Maggiore abriga o ícone mariano "Salus Populi Romani", diante do qual Francisco sempre rezou antes de suas viagens. Ligação com os jesuítas: O fundador da Companhia de Jesus, Santo Inácio de Loyola, celebrou sua primeira missa na basílica. Simplicidade: O sepultamento fora do Vaticano evita a pompa das criptas papais e reforça a visão de Francisco sobre uma Igreja mais humilde.Essa mudança abre um precedente para que futuros papas possam escolher locais de significado pessoal para seu descanso eterno, rompendo com séculos de tradição.
Fim da exposição pública do corpoOutro aspecto profundamente alterado é a exposição do corpo do papa durante o velório. Antes, era comum que o corpo ficasse em um catafalco elevado, permitindo que os fiéis assem para prestar suas últimas homenagens.
Agora, o corpo será velado dentro do caixão fechado, sem exposição pública. Segundo Francisco, essa medida reforça a ideia de que a morte do papa deve ser tratada como a de qualquer fiel, sem diferenciações extravagantes.
As modificações promovidas por Francisco não foram meras alterações litúrgicas. Elas refletem sua visão de mundo, sua teologia e sua preocupação com o futuro da Igreja.
Entre os principais motivos para essa reforma nos rituais, destacam-se:
Ênfase na fé na ressurreição: O novo rito visa destacar a esperança cristã na vida eterna, reduzindo elementos fúnebres excessivamente solenes. Simplicidade e humildade: Francisco sempre buscou uma Igreja menos burocrática e mais ível. Seu funeral deveria refletir essa visão. Redução do culto à personalidade: A eliminação da exposição pública do corpo reduz a ênfase na figura do papa como uma autoridade suprema. Romper com tradições desnecessárias: Muitos rituais anteriores tinham origens medievais e não condiziam mais com a realidade da Igreja contemporânea.Além disso, as mudanças também foram inspiradas pelo funeral de Bento XVI, que, por ter sido um papa emérito, precisou de adaptações nos rituais. Esse evento serviu de base para que Francisco promovesse uma reavaliação geral dos procedimentos funerários da Igreja.
Impacto na cultura e na iconografia católicaA simplificação dos ritos fúnebres papais terá um impacto duradouro na cultura católica e na iconografia da Igreja. Ao remover símbolos de poder e grandiosidade, a imagem do papa se transforma.
Algumas possíveis consequências dessas mudanças incluem:
Mudanças na percepção pública: O papa a a ser visto mais como um pastor e menos como uma figura monárquica. Influência em funerais católicos: Fiéis podem ar a adotar cerimônias mais simples, inspiradas no exemplo do papa. Novo significado para a morte na Igreja: A ênfase na ressurreição pode modificar a abordagem da Igreja sobre a morte e o luto. O legado de Francisco na história da IgrejaAo reformular os rituais fúnebres papais, Francisco mais uma vez demonstrou sua capacidade de romper com tradições quando necessário. Sua decisão de eliminar símbolos de luxo e poder reforça a mensagem central de seu pontificado: a Igreja deve ser simples, próxima dos pobres e guiada pelo Evangelho.
Embora sua morte tenha sido lamentada em todo o mundo, suas mudanças nos ritos funerários garantem que seu impacto continuará sendo sentido por gerações de fiéis e futuros pontífices.
O Papa Francisco, líder máximo da Igreja Católica, faleceu hoje, aos 88 anos, após enfrentar complicações decorrentes de uma bronquite severa, infecção polimicrobiana e pneumonia bilateral. O pontífice estava internado desde o último dia 14 de fevereiro no Hospital Gemelli, em Roma, onde vinha sendo acompanhado por uma equipe médica. Nos últimos dias, o Vaticano informou que seu estado era "crítico, mas estável", mas, infelizmente, ele não resistiu.
O falecimento do Papa Francisco encerra um pontificado de 12 anos, marcado por sua postura inclusiva, reformista e próxima aos mais pobres. Ele foi o primeiro papa latino-americano e o primeiro jesuíta a ocupar o cargo, trazendo uma nova abordagem para a liderança da Igreja Católica. Sua morte deixa um vazio profundo entre os fiéis e abre caminho para um novo conclave que escolherá seu sucessor.
Quem foi o Papa Francisco?Nascido em Buenos Aires, Argentina, em 17 de dezembro de 1936, Jorge Mario Bergoglio era filho de imigrantes italianos. Desde cedo, mostrou interesse pela vida religiosa e, após se formar como técnico químico, ingressou no seminário diocesano de Villa Devoto. Em 1958, decidiu seguir a vida jesuíta, completando seus estudos no Chile e na Argentina.
Francisco foi ordenado sacerdote em 1969 e, ao longo dos anos, desempenhou diversas funções na Igreja, incluindo professor de literatura e psicologia e reitor do Colégio de São José. Em 1973, tornou-se provincial dos jesuítas na Argentina, um período conturbado devido à ditadura militar no país. Sua atuação sempre foi marcada por um forte compromisso com a justiça social e a defesa dos mais vulneráveis.
Nomeado bispo auxiliar de Buenos Aires em 1992 e, posteriormente, arcebispo da capital argentina em 1998, Bergoglio ganhou destaque por seu estilo de vida simples. Recusava luxos, utilizava transporte público e incentivava seus sacerdotes a estarem próximos do povo. Seu lema episcopal, “Miserando atque eligendo” (Olhando com misericórdia e escolhendo), refletia sua missão pastoral.
Em 2013, após a renúncia de Bento XVI, Jorge Mario Bergoglio foi eleito 266º Papa da Igreja Católica, adotando o nome Francisco em homenagem a São Francisco de Assis, símbolo de humildade e dedicação aos pobres. Sua escolha foi histórica: o primeiro Papa latino-americano e jesuíta, trazendo uma nova perspectiva ao Vaticano.
Desde o início, Francisco quebrou protocolos. Recusou luxos papais, escolheu viver na Casa Santa Marta, um alojamento simples dentro do Vaticano, em vez do tradicional Palácio Apostólico. A famosa imagem de sua primeira aparição na Sacada da Basílica de São Pedro, pedindo ao povo que rezasse por ele, demonstrou seu estilo ível e humilde.
Seu pontificado foi marcado por importantes iniciativas, como a reforma da Cúria Romana, a defesa do meio ambiente na encíclica Laudato Si’ (2015) e a busca por maior transparência financeira na Igreja. Além disso, Francisco se destacou pelo diálogo inter-religioso, incentivando a aproximação entre cristãos, muçulmanos e judeus.
O mundo se despede de um dos líderes mais carismáticos da Igreja Católica. Papa Francisco faleceu nesta segunda-feira (21), aos 88 anos, no Vaticano, após complicações respiratórias.
Jorge Mario Bergoglio, nascido em Buenos Aires, foi o primeiro papa latino-americano e jesuíta da história. Seu papado, iniciado em 2013, marcou uma nova fase para a Igreja: mais simples, voltada aos pobres, ao diálogo inter-religioso e às causas sociais.
Mesmo enfrentando problemas de saúde nos últimos anos, Francisco seguiu firme em suas missões até os últimos dias. Sua última aparição pública foi na bênção de Páscoa, no domingo (20), já visivelmente debilitado.
O funeral será realizado na Basílica de Santa Maria Maior, conforme seu desejo de simplicidade. O conclave para escolha do novo papa deve ocorrer nas próximas semanas.
Líderes mundiais prestam homenagens:
Javier Milei, presidente da Argentina, falou em “profunda dor” e destacou a honra de ter convivido com o compatriota.
Emmanuel Macron, da França, afirmou que Francisco “levou alegria e esperança aos mais pobres”.
Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, agradeceu pelas orações e o apoio do Papa à paz em seu país.
Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, disse que ele “inspirou milhões além da fé católica”.
Rei Charles III, do Reino Unido, declarou estar profundamente triste e lembrou com carinho sua última visita ao Papa.
Giorgia Meloni, primeira-ministra da Itália, descreveu Francisco como “um grande homem, um grande pastor”.
Pedro Sánchez, da Espanha, destacou seu compromisso com a justiça social e os mais vulneráveis.
Vladimir Putin, da Rússia, ressaltou o papel do Papa no diálogo com a Igreja Ortodoxa.
JD Vance, vice-presidente dos EUA, disse que “seu coração está com os milhões de cristãos que sofrem essa perda”.
]]>O Papa Francisco, nascido Jorge Mario Bergoglio, faleceu hoje, aos 88 anos, no Vaticano. Primeiro pontífice latino-americano e jesuíta da história, Francisco será lembrado por seu carisma, humildade e dedicação aos mais pobres. Durante seu pontificado, enfrentou desafios internos e externos, promovendo reformas na Cúria Romana e defendendo causas sociais e ambientais.
O Vaticano confirmou a morte do Papa em um comunicado oficial, informando que ele ou seus últimos momentos em oração, cercado por seus colaboradores mais próximos. O mundo católico e líderes globais lamentam sua partida, reconhecendo sua influência na modernização da Igreja e na defesa dos direitos humanos.
A trajetória de um líder humildeNascido em Buenos Aires, Argentina, em 17 de dezembro de 1936, Jorge Mario Bergoglio era filho de imigrantes italianos. Desde cedo, mostrou interesse pela vida religiosa e, após se formar como técnico químico, ingressou no seminário diocesano de Villa Devoto. Em 1958, decidiu seguir a vida jesuíta, completando seus estudos no Chile e na Argentina.
Francisco foi ordenado sacerdote em 1969 e, ao longo dos anos, desempenhou diversas funções na Igreja, incluindo professor de literatura e psicologia e reitor do Colégio de São José. Em 1973, tornou-se provincial dos jesuítas na Argentina, um período conturbado devido à ditadura militar no país. Sua atuação sempre foi marcada por um forte compromisso com a justiça social e a defesa dos mais vulneráveis.
Nomeado bispo auxiliar de Buenos Aires em 1992 e, posteriormente, arcebispo da capital argentina em 1998, Bergoglio ganhou destaque por seu estilo de vida simples. Recusava luxos, utilizava transporte público e incentivava seus sacerdotes a estarem próximos do povo. Seu lema episcopal, “Miserando atque eligendo” (Olhando com misericórdia e escolhendo), refletia sua missão pastoral.
Em 2013, após a renúncia de Bento XVI, Jorge Mario Bergoglio foi eleito 266º Papa da Igreja Católica, adotando o nome Francisco em homenagem a São Francisco de Assis, símbolo de humildade e dedicação aos pobres. Sua escolha foi histórica: o primeiro Papa latino-americano e jesuíta, trazendo uma nova perspectiva ao Vaticano.
Desde o início, Francisco quebrou protocolos. Recusou luxos papais, escolheu viver na Casa Santa Marta, um alojamento simples dentro do Vaticano, em vez do tradicional Palácio Apostólico. A famosa imagem de sua primeira aparição na Sacada da Basílica de São Pedro, pedindo ao povo que rezasse por ele, demonstrou seu estilo ível e humilde.
Seu pontificado foi marcado por importantes iniciativas, como a reforma da Cúria Romana, a defesa do meio ambiente na encíclica Laudato Si’ (2015) e a busca por maior transparência financeira na Igreja. Além disso, Francisco se destacou pelo diálogo inter-religioso, incentivando a aproximação entre cristãos, muçulmanos e judeus.
Defensor dos pobres e dos marginalizadosAo longo de sua vida, Francisco foi um firme defensor dos direitos humanos, dos migrantes e das pessoas em situação de vulnerabilidade. Em suas homilias e pronunciamentos, sempre ressaltou a importância de uma Igreja voltada para os mais necessitados.
Seu compromisso com a justiça social foi evidente na sua posição sobre temas polêmicos, como a desigualdade econômica, a crise dos refugiados e a necessidade de uma economia mais solidária. Ele frequentemente criticava o sistema financeiro global, que, segundo ele, “coloca o lucro acima da dignidade humana”.
Reformas e desafios dentro da IgrejaEmbora amplamente irado, o Papa Francisco também enfrentou resistência dentro da própria Igreja. Suas propostas de abertura para os divorciados, para os LGBTQ+ e sua posição sobre questões como o celibato sacerdotal geraram debates acalorados no Vaticano. Ainda assim, ele persistiu em seu desejo de uma Igreja mais inclusiva e misericordiosa.
Além disso, enfrentou a difícil tarefa de combater os escândalos de abusos sexuais, implementando medidas mais rígidas para punir clérigos envolvidos em crimes e encorajando vítimas a denunciarem.
O Vaticano anunciou que as cerimônias fúnebres acontecerão na Basílica de São Pedro, seguindo os protocolos reservados a pontífices. Líderes religiosos e chefes de Estado de diversas nações já confirmaram presença nas exéquias, que devem atrair milhões de fiéis.
Francisco deixa um legado de renovação, proximidade com o povo e compromisso com os princípios do Evangelho. Sua trajetória inspiradora continuará ecoando na história da Igreja, como um Papa que viveu de acordo com sua convicção: “O meu povo é pobre, e eu sou um deles”.
O legado que Francisco deixa para a Igreja
Francisco será lembrado como o papa da simplicidade, da empatia e da renovação. Desde sua eleição, recusou luxos e privilégios, optando por viver de forma humilde. Ele se locomovia em carros simples, dispensou o palácio papal e sempre pregou uma Igreja mais próxima dos pobres e necessitados.
Seus gestos concretos, como lavar os pés de prisioneiros e refugiados durante a Semana Santa e seu empenho em ajudar migrantes e vítimas de injustiças sociais, marcaram sua trajetória.
Sua liderança também inspirou um novo olhar sobre o papado, tornando-o menos hierárquico e mais humano. Seu exemplo continuará influenciando gerações de fiéis e futuros líderes da Igreja.
Com a morte do papa, a Igreja entra oficialmente no período de "sede vacante", termo que designa a vacância do trono de São Pedro. Durante esse tempo, a liderança da Igreja fica sob responsabilidade do Camerlengo, um cardeal designado para istrar os assuntos do Vaticano até a eleição do novo pontífice.
O período de sede vacante dura entre 15 e 20 dias, até que o Conclave seja convocado para eleger o sucessor. O Conclave é a reunião dos cardeais eleitores, que se reúnem na Capela Sistina para votar no próximo papa. Para ser eleito, um candidato precisa obter dois terços dos votos dos cardeais presentes.
Quem pode ser o próximo papa?A morte de Francisco abre caminho para intensas especulações sobre quem será seu sucessor. Entre os nomes mais cotados para assumir o trono de Pedro, destacam-se:
Cardeal Matteo Zuppi (Itália) – Arcebispo de Bolonha, tem um perfil pastoral próximo ao de Francisco e forte atuação social.
Cardeal Luis Antonio Tagle (Filipinas) – Considerado um dos favoritos, tem grande carisma e influência na Ásia, região onde a Igreja busca crescer.
Cardeal Péter Erdő (Hungria) – Tem forte respaldo entre os cardeais conservadores e poderia representar um retorno a uma liderança mais tradicionalista.
Cardeal Odilo Scherer (Brasil) – O arcebispo de São Paulo é um dos nomes mais respeitados da Igreja na América Latina e poderia manter a linha pastoral de Francisco.
Cardeal Christoph Schönborn (Áustria) – Nome de peso no Vaticano, conhecido por sua capacidade intelectual e atuação diplomática.
O próximo papa terá o desafio de dar continuidade às reformas de Francisco, mantendo a linha progressista e inclusiva ou promovendo um retorno a uma postura mais conservadora.
]]>O mundo se despede de um dos líderes mais carismáticos da Igreja Católica. Papa Francisco faleceu nesta segunda-feira (21), aos 88 anos, no Vaticano, após complicações respiratórias.
Jorge Mario Bergoglio, nascido em Buenos Aires, foi o primeiro papa latino-americano e jesuíta da história. Seu papado, iniciado em 2013, marcou uma nova fase para a Igreja: mais simples, voltada aos pobres, ao diálogo inter-religioso e às causas sociais.
Mesmo enfrentando problemas de saúde nos últimos anos, Francisco seguiu firme em suas missões até os últimos dias. Sua última aparição pública foi na bênção de Páscoa, no domingo (20), já visivelmente debilitado.
O funeral será realizado na Basílica de Santa Maria Maior, conforme seu desejo de simplicidade. O conclave para escolha do novo papa deve ocorrer nas próximas semanas.
Líderes mundiais prestam homenagens:
Javier Milei, presidente da Argentina, falou em “profunda dor” e destacou a honra de ter convivido com o compatriota.
Emmanuel Macron, da França, afirmou que Francisco “levou alegria e esperança aos mais pobres”.
Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, agradeceu pelas orações e o apoio do Papa à paz em seu país.
Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, disse que ele “inspirou milhões além da fé católica”.
Rei Charles III, do Reino Unido, declarou estar profundamente triste e lembrou com carinho sua última visita ao Papa.
Giorgia Meloni, primeira-ministra da Itália, descreveu Francisco como “um grande homem, um grande pastor”.
Pedro Sánchez, da Espanha, destacou seu compromisso com a justiça social e os mais vulneráveis.
Vladimir Putin, da Rússia, ressaltou o papel do Papa no diálogo com a Igreja Ortodoxa.
JD Vance, vice-presidente dos EUA, disse que “seu coração está com os milhões de cristãos que sofrem essa perda”.
O Papa Francisco, líder máximo da Igreja Católica, morreu às 2h35 pelo horário de Brasília, 7h35 pelo horário do Vaticano, desta segunda-feira (21), aos 88 anos.
Jorge Mario Bergoglio, enfrentou no começo do anos complicações decorrentes de uma bronquite severa, infecção polimicrobiana e pneumonia bilateral. Ele chegou a receber alta, fez aparições públicas, ontem (20) ele chegou a enviar uma mensagem de Páscoa, mas não resistou.
O pontífice foi internado no último dia 14 de fevereiro no Hospital Gemelli, em Roma, onde vinha sendo acompanhado por uma equipe médica. Nesse período, o Vaticano informou que seu estado era "crítico, mas estável". A alta médica foi em 23 de março.
O falecimento do Papa Francisco encerra um pontificado de 12 anos, marcado por sua postura inclusiva, reformista e próxima aos mais pobres. Ele foi o primeiro papa latino-americano e o primeiro jesuíta a ocupar o cargo, trazendo uma nova abordagem para a liderança da Igreja Católica. Sua morte deixa um vazio profundo entre os fiéis e abre caminho para um novo conclave que escolherá seu sucessor.
Quem foi o Papa Francisco?Nascido em Buenos Aires, Argentina, em 17 de dezembro de 1936, Jorge Mario Bergoglio era filho de imigrantes italianos. Desde cedo, mostrou interesse pela vida religiosa e, após se formar como técnico químico, ingressou no seminário diocesano de Villa Devoto. Em 1958, decidiu seguir a vida jesuíta, completando seus estudos no Chile e na Argentina.
Francisco foi ordenado sacerdote em 1969 e, ao longo dos anos, desempenhou diversas funções na Igreja, incluindo professor de literatura e psicologia e reitor do Colégio de São José. Em 1973, tornou-se provincial dos jesuítas na Argentina, um período conturbado devido à ditadura militar no país. Sua atuação sempre foi marcada por um forte compromisso com a justiça social e a defesa dos mais vulneráveis.
Nomeado bispo auxiliar de Buenos Aires em 1992 e, posteriormente, arcebispo da capital argentina em 1998, Bergoglio ganhou destaque por seu estilo de vida simples. Recusava luxos, utilizava transporte público e incentivava seus sacerdotes a estarem próximos do povo. Seu lema episcopal, “Miserando atque eligendo” (Olhando com misericórdia e escolhendo), refletia sua missão pastoral.
Em 2013, após a renúncia de Bento XVI, Jorge Mario Bergoglio foi eleito 266º Papa da Igreja Católica, adotando o nome Francisco em homenagem a São Francisco de Assis, símbolo de humildade e dedicação aos pobres. Sua escolha foi histórica: o primeiro Papa latino-americano e jesuíta, trazendo uma nova perspectiva ao Vaticano.
Desde o início, Francisco quebrou protocolos. Recusou luxos papais, escolheu viver na Casa Santa Marta, um alojamento simples dentro do Vaticano, em vez do tradicional Palácio Apostólico. A famosa imagem de sua primeira aparição na Sacada da Basílica de São Pedro, pedindo ao povo que rezasse por ele, demonstrou seu estilo ível e humilde.
Seu pontificado foi marcado por importantes iniciativas, como a reforma da Cúria Romana, a defesa do meio ambiente na encíclica Laudato Si’ (2015) e a busca por maior transparência financeira na Igreja. Além disso, Francisco se destacou pelo diálogo inter-religioso, incentivando a aproximação entre cristãos, muçulmanos e judeus.
Defensor dos pobres e dos marginalizadosAo longo de sua vida, Francisco foi um firme defensor dos direitos humanos, dos migrantes e das pessoas em situação de vulnerabilidade. Em suas homilias e pronunciamentos, sempre ressaltou a importância de uma Igreja voltada para os mais necessitados.
Seu compromisso com a justiça social foi evidente na sua posição sobre temas polêmicos, como a desigualdade econômica, a crise dos refugiados e a necessidade de uma economia mais solidária. Ele frequentemente criticava o sistema financeiro global, que, segundo ele, “coloca o lucro acima da dignidade humana”.
Mesmo como papa, Francisco nunca escondeu sua paixão pelo futebol. Torcedor fervoroso do San Lorenzo, clube tradicional da Argentina, ele acompanhava de perto o desempenho do time e chegou a receber jogadores e dirigentes no Vaticano.
Seu amor pelo esporte refletia seu olhar para a unidade e fraternidade, valores que também pregava dentro da Igreja. O pontífice via o futebol como uma ferramenta de inclusão, igualdade e um meio de aproximar as pessoas, independentemente de suas diferenças. Em vários momentos de seu papado o futebol foi usado em metáforas para deixar suar mensagens mais simples e próximas da compreensão dos fiéis.
As causas que marcaram seu pontificadoO pontificado de Francisco foi marcado por um esforço contínuo para aproximar a Igreja do povo, modernizá-la e torná-la mais ível. Entre suas principais pautas, destacam-se:
Diálogo inter-religiosoO papa trabalhou incansavelmente para estreitar laços com outras religiões, promovendo encontros históricos, como sua visita aos Emirados Árabes Unidos em 2019 e sua reunião com o grande aiatolá Ali al-Sistani, uma das maiores lideranças xiitas do mundo.
Cuidado com o meio ambienteEm 2015, lançou a encíclica Laudato Si', na qual destacou a urgência de proteger o meio ambiente e combater as mudanças climáticas. O documento se tornou referência global e foi elogiado até por líderes políticos e cientistas.
Inclusão e acolhimento aos marginalizadosFrancisco defendeu uma Igreja menos rígida e mais acolhedora. Chegou a afirmar que os fiéis LGBTQIA+ deveriam ser recebidos com respeito e dignidade, questionando posturas conservadoras dentro da instituição. Por causa disso enfrentou membros mais tradicionais da igreja em debates internos dentro do Vaticano.
Reformas internas na IgrejaO papa implementou diversas reformas na Cúria Romana, buscando mais transparência e combate à corrupção no Vaticano. Criou novos mecanismos para fiscalizar o banco do Vaticano e promoveu mudanças significativas na estrutura istrativa da Igreja.
Francisco se destacou como mediador de crises diplomáticas e conflitos internacionais. Exemplo disso foi seu papel na reaproximação entre Cuba e Estados Unidos e suas constantes declarações contra guerras e atos de violência no mundo.
O legado que Francisco deixa para a IgrejaFrancisco será lembrado como o papa da simplicidade, da empatia e da renovação. Desde sua eleição, recusou luxos e privilégios, optando por viver de forma humilde. Ele se locomovia em carros simples, dispensou o palácio papal e sempre pregou uma Igreja mais próxima dos pobres e necessitados.
Seus gestos concretos, como lavar os pés de prisioneiros e refugiados durante a Semana Santa e seu empenho em ajudar migrantes e vítimas de injustiças sociais, marcaram sua trajetória.
Sua liderança também inspirou um novo olhar sobre o papado, tornando-o menos hierárquico e mais humano. Seu exemplo continuará influenciando gerações de fiéis e futuros líderes da Igreja.
Período de sede vacante e o caminho até um novo papaCom a morte do papa, a Igreja entra oficialmente no período de "sede vacante", termo que designa a vacância do trono de São Pedro. Durante esse tempo, a liderança da Igreja fica sob responsabilidade do Camerlengo, um cardeal designado para istrar os assuntos do Vaticano até a eleição do novo pontífice.
O período de sede vacante dura entre 15 e 20 dias, até que o Conclave seja convocado para eleger o sucessor. O Conclave é a reunião dos cardeais eleitores, que se reúnem na Capela Sistina para votar no próximo papa. Para ser eleito, um candidato precisa obter dois terços dos votos dos cardeais presentes.
Quem pode ser o próximo papa?A morte de Francisco abre caminho para intensas especulações sobre quem será seu sucessor. Entre os nomes mais cotados para assumir o trono de Pedro, destacam-se:
Cardeal Matteo Zuppi (Itália) – Arcebispo de Bolonha, tem um perfil pastoral próximo ao de Francisco e forte atuação social.
Cardeal Luis Antonio Tagle (Filipinas) – Considerado um dos favoritos, tem grande carisma e influência na Ásia, região onde a Igreja busca crescer.
Cardeal Péter Erdő (Hungria) – Tem forte respaldo entre os cardeais conservadores e poderia representar um retorno a uma liderança mais tradicionalista.
Cardeal Odilo Scherer (Brasil) – O arcebispo de São Paulo é um dos nomes mais respeitados da Igreja na América Latina e poderia manter a linha pastoral de Francisco.
Cardeal Christoph Schönborn (Áustria) – Nome de peso no Vaticano, conhecido por sua capacidade intelectual e atuação diplomática.
O próximo papa terá o desafio de dar continuidade às reformas de Francisco, mantendo a linha progressista e inclusiva ou promovendo um retorno a uma postura mais conservadora.
A morte do Papa Francisco marca o fim de uma era transformadora na Igreja Católica. Seu pontificado desafiou paradigmas, promoveu mudanças significativas e trouxe uma nova visão sobre o papel do líder da Igreja no século XXI.
Agora, a atenção do mundo se volta para o Vaticano, onde o conclave decidirá o futuro da Igreja. Independentemente de quem será seu sucessor, o legado de Francisco permanecerá vivo na história do catolicismo e no coração dos fiéis.
Descanse em paz, Papa Francisco. Sua missão foi cumprida.
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O Vaticano divulgou na tarde desta terça-feira (25) uma atualização sobre o estado de saúde do Papa Francisco, que está internado desde 14 de fevereiro no Hospital Gemelli, em Roma. O pontífice, de 88 anos, foi diagnosticado com bronquite associada a uma infecção polimicrobiana e pneumonia bilateral.
De acordo com o comunicado oficial, "a condição clínica do Santo Padre permanece crítica, mas estável". O boletim acrescenta que não houve novos "episódios respiratórios agudos" e que "os parâmetros hemodinâmicos permanecem estáveis".
Leve melhora e retomada de atividades
Apesar da gravidade do quadro, o Papa Francisco apresentou sinais de melhora. Na manhã desta terça-feira, após receber a Eucaristia, ele retomou algumas de suas atividades de trabalho. Essa informação foi confirmada pelo Vaticano, que destacou a resiliência e dedicação do pontífice mesmo durante o período de internação.
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No início da noite, Francisco foi submetido a uma tomografia computadorizada programada para monitoramento da pneumonia bilateral. O resultado desse exame será fundamental para avaliar a evolução do tratamento e determinar os próximos os na recuperação do Papa. O prognóstico, no entanto, permanece reservado, indicando que a situação ainda inspira cuidados.
Insuficiência renal sob controle
No último domingo (23), foi revelado que o Papa apresentava sinais de insuficiência renal. Contudo, o Vaticano informou na segunda-feira (24) que essa condição "não é motivo de preocupação" e está sendo monitorada de perto pela equipe médica.
Oração e solidariedade dos fiéis
A saúde do Papa Francisco tem mobilizado fiéis e líderes religiosos ao redor do mundo. Na tarde de segunda-feira, cardeais residentes em Roma, colaboradores da Cúria Romana e membros da Diocese de Roma se reuniram na Praça São Pedro para a oração do terço, pedindo pela recuperação do pontífice. A cerimônia foi presidida pelo secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, que rogou à Nossa Senhora para que apoie Francisco "nestes momentos de provação e doença" e o ajude a "recuperar sua saúde em breve".
Histórico de saúde do pontífice
Esta não é a primeira vez que o Papa Francisco enfrenta desafios de saúde. Em 2021, ele ou por uma cirurgia para remover parte do cólon devido a uma estenose diverticular. Além disso, o pontífice tem lidado com dores no nervo ciático, o que ocasionalmente o obriga a cancelar compromissos ou adaptar suas atividades.
Próximos os e expectativas
A equipe médica que acompanha o Papa Francisco continua monitorando seu estado de saúde de forma rigorosa. Embora haja sinais de melhora, a condição ainda é considerada crítica, exigindo cuidados intensivos e avaliações constantes.
O Vaticano mantém o público informado por meio de boletins regulares, reforçando seu compromisso com a transparência em relação à saúde do líder da Igreja Católica.
]]>Um asteroide recentemente descoberto, nomeado 2024 YR4, pode colidir com a Terra em dezembro de 2032. Inicialmente, a probabilidade de impacto foi estimada em 1,3%, mas novos cálculos elevaram esse número para 2,1%. Embora essa chance ainda seja considerada baixa, especialistas da NASA classificam uma probabilidade acima de 2% como incomum.
De acordo com Davide Farnocchia, engenheiro do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, a equipe está acompanhando o asteroide todas as noites para coletar o máximo de informações antes que ele se torne invisível.
O 2024 YR4 se desloca por uma órbita elíptica ao redor do Sol, aproximando-se da Terra antes de seguir para além de Marte e Júpiter. A partir de abril deste ano, ele desaparecerá da vista dos telescópios terrestres e só voltará a ser visível em 2028.
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O 2024 YR4 foi classificado com um nível três na Escala de Torino, que mede o risco de impacto de objetos próximos à Terra. Essa escala varia de zero a dez, sendo que a maioria dos asteroides registrados está na categoria zero, o que significa que não representam perigo. Um nível três indica que a ameaça merece atenção, mas ainda não exige medidas emergenciais.
Possível Impacto e ConsequênciasO asteroide tem um diâmetro estimado entre 40 e 100 metros, tamanho suficiente para causar danos significativos em caso de colisão com uma área populosa. Para comparação, o evento de Tunguska, ocorrido na Sibéria em 1908, foi causado por um asteroide de dimensão semelhante. Na ocasião, a explosão devastou uma área de aproximadamente 2.000 km², derrubando milhões de árvores. Araraquara, por exemplo, tem pouco mais de 1.000km² Caso o 2024 YR4 atinja a Terra, os impactos poderão ser semelhantes, dependendo do local da colisão.
Monitoramento e Ações FuturasA comunidade astronômica segue monitorando esse e outros asteroides que possam representar riscos ao planeta. A NASA e outras agências espaciais ao redor do mundo utilizam telescópios terrestres e espaciais para mapear e prever a trajetória desses corpos celestes. Farnocchia destacou que a equipe não quer "correr riscos" e que continuará rastreando o 2024 YR4 enquanto ele permanecer visível.
Além disso, projetos de defesa planetária, como o DART (Teste de Redirecionamento de Asteroides), têm sido desenvolvidos para testar técnicas de desvio de asteroides. O sucesso dessas iniciativas pode ser essencial para a mitigação de futuras ameaças cósmicas.
A situação reforça a importância da vigilância constante sobre objetos próximos à Terra, garantindo que a humanidade esteja preparada para lidar com possíveis impactos no futuro.
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Foi publicado nesta quinta-feira (29) a certidão de óbito da rainha Elizabeth II, que aponta que a monarca morreu de velhice. Os Registros Nacional da Escócia divulgaram o documento, que tinha a da sua filha, a princesa Anne.
Ainda de acordo com o documento, a rainha faleceu no Castelo de Balmoral, na Escócia, às 15h10 (11h10 no horário de Brasília), no último dia 08 de setembro aos 96 anos. O local era a residência particular da rainha.
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