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O delegado adjunto da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) Francisco de Assis Martins, deu uma entrevista ao repórter Flavio Fernandes sobre o assassinato de José Edivan dos Santos de 23 anos e a tentativa de homicídio contra outro jovem de 20, que aconteceu na madrugada deste domingo (13), em uma residência no bairro do Vale do Sol e ambos eram trabalhadores da construção civil. O autor Pedro Miguel dos Anjos de 24, foi preso em flagrante poucas horas após o crime, escondido em uma área de mata no bairro Altos do Jaraguá.
Segundo o delegado, o caso chamou atenção pela forma como foi cometido com frieza, estratégia e brutalidade.
“Desde o começo das investigações até agora, percebeu-se que ele agiu de maneira muito fria, muito equilibrada, tendo plena noção daquilo que fazia. Fez questão, inclusive, de abordar as vítimas em um momento de inopino, de surpresa, uma vez que elas estavam dormindo durante a ação empregada pelo autor”, relatou.
O crime teria sido motivado por causa de brincadeiras de mal gosto que estariam sendo feitas de pelas vítimas e Pedro teria pedido para parar por diversas vezes. A morte dos pedreiros aconteceu em uma casa na Avenida Geraldo Neves Junior, onde eles dividiam residência e após uma discussão em uma confraternização, o autor deixou o local e retornou armado com uma faca. Ele atacou José Edivan enquanto ele dormia, golpeando-o nas costas, pescoço e lateral do corpo, além de na sequência, ferir a segunda vítima que também estava dormindo e fugiu.
Com base em relatos e imagens de câmeras de segurança fornecidas por um empresário da construção civil, os investigadores da DIG conseguiram rastrear o pedreiro e o encontraram em uma área de mata no Distrito Industrial , onde ele foi preso. De acordo com a polícia, Pedro foi flagrado lavando as mãos por uma câmera de segurança, da obra onde ele trabalhava e trajava bermuda manchada de sangue.
“A Polícia Civil empreendeu diligências rápidas, com apoio de policiais experientes como Leonice, Mazinho, Silvio e Diego. Foi um esforço coletivo para prender esse indivíduo que representa uma clara ameaça à sociedade”, afirmou o delegado.
Apesar de não ter sido encontrada a faca utilizada no crime, outras provas foram reunidas pelos policiais civis a bermuda ensanguentada, os depoimentos de testemunhas e a versão da vítima sobrevivente.
“Esse cidadão foi preso por homicídio duplamente qualificado, em concurso com tentativa de homicídio qualificado. Vamos representar pela prisão preventiva para que ele continue custodiado e responda pelo grave ato cometido”, completou o delegado.
Pedro foi conduzido à Cadeia Pública de Santa Ernestina e aguarda audiência de custódia. A DIG informou que o inquérito segue em andamento e que a conduta do pedreiro será analisada pelo Ministério Público e o Judiciário.
VEJA A ENTREVISTA COMPLETA AQUI:
