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Entregadores de aplicativo cruzam os braços e pedem reajuste após três anos sem aumento em Araraquara

A categoria protesta contra defasagem nos pagamentos por corrida e cobra fim das “cotas bancadas”; paralisação mobiliza pontos estratégicos como o Shopping Jaraguá, lanchonetes de fast-food da Avenida Bento de Abreu e Avenida Padre Francisco Salles Colturato (36)

Flavio Fernandes
01/04/2025 18h44 - Atualizado há 2 meses

Entregadores de aplicativo cruzam os braços e pedem reajuste após três anos sem aumento em Araraquara
Foto: Flavio Fernandes/Araraquara Agora
 

 
A manhã desta terça-feira (1), começou diferente e com as ruas antes movimentadas por motos de entrega por aplicativo ficaram silenciosas em vários pontos de Araraquara. O Shopping Jaraguá, McDonald’s, bares, restaurantes e lanchonetes de fast-food sentiram a paralisação nacional dos entregadores que protestam contra a defasagem dos valores pagos pelas corridas e reivindicam melhores condições de trabalho.
 
Desde as primeiras horas do dia a movimentação foi intensa, mas não de entregas e sim de união e os motociclistas que atuam no ifood e em outras plataformas estacionaram em frente aos estabelecimentos e suspenderam as atividades como forma de pressão. A mobilização faz parte do Breque Nacional dos Entregadores que acontece, em diversas cidades brasileiras.
 
O Araraquara Agora conversou com Félix Ferro de 27 anos, entregador que atua em Araraquara e estava entre os manifestantes que estavam reunidos no Shopping Jaraguá. Em tom firme, ele resumiu o sentimento da categoria.
 
“A gente tá aqui em apoio ao Breque Nacional do iFood, lutando por um reajuste e faz três anos que o iFood não faz o reajuste, tanto da taxa mínima quanto do valor por quilômetro e o fim das cotas bancadas”, explicou.
 
Segundo Félix o último reajuste promovido pela plataforma foi de apenas R$ 0,50 por corrida, valor considerado simbólico diante dos custos operacionais enfrentados diariamente pelos entregadores.
 
“A gente tem gasolina, óleo, manutenção de moto, CNPJ, seguro, declaração de imposto de renda e R$ 0,50 não paga isso. Não paga nossas vidas”, desabafou.
 
 
Apesar da paralisação ter forte impacto no funcionamento dos serviços de entrega na cidade que também aconteceu em lanchonetes de fast-food na Avenida Padre Francisco Salles Colturato e na Avenida Bento de Abreu, além de outros estabelecimentos Félix adiantou que a mobilização tem prazo curto. “Hoje mesmo já é o último dia, a gente também precisa trabalhar”, concluiu.
 
Reivindicações nacionais dos entregadores incluem, o reajuste da taxa mínima e do valor pago por quilômetro rodado:
 
  • Fim das cotas bancadas, modelo em que o entregador precisa atingir metas para receber parte dos ganhos;
  • Maior transparência nos critérios de bloqueio de contas e punições;
  • Apoio financeiro em caso de acidentes ou afastamento por saúde;
  • Participação nas decisões que impactam diretamente o trabalho na plataforma.
O QUE DIZ O IFOOD
 
Em resposta à paralisação, o iFood divulgou nota em que afirma respeitar o direito à manifestação pacífica e reforça que nos últimos três anos houve aumento nos ganhos dos entregadores. A empresa citou os seguintes reajustes:
 
  • 2022: aumento da taxa mínima de R$ 5,31 para R$ 6,00 e do valor por quilômetro de R$ 1,00 para R$ 1,50;
  • 2023: novo reajuste da taxa mínima, de R$ 6,00 para R$ 6,50 (alta de 8,3%, acima da inflação do período);
  • 2024: adicional de R$ 3,00 por entrega extra em rotas agrupadas.
 
Segundo a empresa, o ganho bruto por hora trabalhada na plataforma seria cerca de quatro vezes superior ao valor do salário mínimo por hora e além disso o iFood afirma oferecer benefícios como seguro pessoal gratuito contra acidentes, planos de saúde íveis, apoio jurídico e psicológico, além de programas de educação.
 
A empresa declarou ainda que não registrou impactos relevantes em suas operações durante o protesto e que estuda a viabilidade de novos reajustes para 2025, mantendo o compromisso com o diálogo contínuo com os entregadores.
 
A manifestação dos entregadores escancara um dilema enfrentado por quem sustenta a chamada “gig economy”, a precarização disfarçada de flexibilidade. Os protestos mesmo que pontuais, chamam atenção para a urgência de políticas mais justas para quem garante o funcionamento de um dos setores mais dinâmicos do mercado atual.
 
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