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A Organização Social de Saúde (OSS) Grupo Santa Casa de Franca, que istra ambulatórios em São Paulo, relatou que um mutirão de cirurgias de catarata resultou na perda de visão de 12 pacientes. As vítimas, principalmente de Matão, não foram informadas sobre o mutirão e alguns pretendem processar a instituição. A OSS constatou falhas nas equipes médicas e o uso inadequado de produtos durante os procedimentos. Pacientes afetados foram incluídos na fila para transplante de córnea e o caso levou o Ministério Público a investigar o ocorrido, com intenção de indenização para as vítimas.
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A Organização Social de Saúde (OSS) Grupo Santa Casa de Franca, responsável pela istração de sete Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) no estado de São Paulo, incluindo o de Taquaritinga, onde um mutirão de cirurgias de catarata resultou na perda de visão de 12 pacientes, emitiu uma nota oficial esclarecendo que o erro cometido afetou "apenas um olho de cada paciente".
No comunicado, a OSS explicou que, por medidas de segurança, nunca são realizadas cirurgias simultâneas nos dois olhos, justamente para evitar riscos de perda total da visão. Dos 12 pacientes afetados, cinco estavam realizando a segunda cirurgia, pois já haviam ado por uma operação bem-sucedida no primeiro olho.
Entre os afetados, seis são da cidade de Matão, e pelo menos três deles pretendem recorrer à Justiça para solicitar indenização por danos morais, materiais e estéticos.
As cirurgias tinham o objetivo de reduzir a fila de espera, atendendo 23 pacientes de diversas cidades como Matão, Santa Ernestina e Ibitinga. Alguns dos operados afirmam que não foram informados de que a intervenção fazia parte de um mutirão e que esperavam pelo procedimento há anos.
Logo após a cirurgia, diversos pacientes relataram dor intensa, vermelhidão e visão embaçada, sendo que alguns perceberam o desconforto ainda durante a operação. No retorno para a consulta pós-operatória, os médicos teriam garantido que os sintomas eram normais e que a recuperação total ocorreria em até três meses. Contudo, em novembro de 2024, após o agravamento dos quadros, uma reunião foi realizada entre os pacientes que apresentavam problemas de visão e a equipe do AME.
Segundo os relatos, eles foram encaminhados para unidades especializadas em oftalmologia na Santa Casa de Araraquara e no Hospital das Clínicas (HC), onde parte dos atendidos recebeu a confirmação de que os danos eram irreversíveis.
Uma investigação preliminar conduzida pela própria OSS identificou falhas nas equipes médica e assistencial no cumprimento dos protocolos institucionais. Essas falhas resultaram no uso inadequado de produtos durante os procedimentos cirúrgicos realizados em 21 de outubro de 2024.
Especificamente, foi constatado que a equipe utilizou clorexidina em vez de PVPI (iodo-povidona) para a assepsia, além de uma inversão na ordem de aplicação dos produtos, o que contribuiu para o desfecho negativo.
Após a constatação do dano, os pacientes afetados foram inseridos na fila de transplante de córnea do estado em 6 de dezembro de 2024, com o objetivo de buscar uma solução para a perda visual sofrida.
O caso gerou grande repercussão, levando o Ministério Público de São Paulo a iniciar uma investigação sobre o ocorrido. O governador Tarcísio de Freitas também manifestou preocupação e estuda a possibilidade de indenização às vítimas.
A OSS afirmou que está colaborando com as autoridades competentes e revisando seus protocolos para garantir que erros semelhantes não ocorram no futuro, reafirmando seu compromisso com a segurança e o bem-estar dos pacientes atendidos em suas unidades.
O transplante de córnea é um procedimento cirúrgico que substitui uma córnea danificada ou opaca por uma córnea saudável de um doador falecido. Essa técnica é indicada para pacientes com ceratocone avançado, cicatrizes na córnea, infecções graves ou complicações após cirurgias oculares, que comprometem a visão de forma irreversível.
A doação de córneas pode ser feita por qualquer pessoa que tenha falecido, desde que não tenha doenças transmissíveis graves, como HIV ou hepatite ativa. O procedimento é relativamente rápido, seguro e tem altas taxas de sucesso, proporcionando ao paciente uma melhora significativa na qualidade da visão e da vida.
A catarata é uma doença ocular caracterizada pela opacificação do cristalino, a lente natural dos olhos que ajuda a focar a luz na retina. Com o tempo, essa opacidade pode prejudicar a visão, causando turvação, sensibilidade à luz, dificuldade para enxergar à noite e perda gradual da nitidez das cores.
A principal causa da catarata é o envelhecimento natural, mas outros fatores como traumas oculares, diabetes, uso prolongado de corticosteroides e exposição excessiva à radiação ultravioleta também podem contribuir para seu desenvolvimento.
O tratamento definitivo é a cirurgia de facectomia, um procedimento seguro e eficaz no qual o cristalino opaco é removido e substituído por uma lente intraocular artificial, restaurando a visão do paciente.