O terceiro segurança Adrian Antony Rodrigues Vidal de 24 anos acusado de envolvimento na morte do empresário Fábio Luiz Alves Gaspar, conhecido como Fabinho Cross de 39, compareceu nesta manhã de sexta-feira (6), na DIG (Delegacia de Investigações Gerais) em Araraquara.
A Justiça havia emitido no início da semana, cinco mandados de prisão preventiva contra quatro funcionários do estabelecimento e um cliente. Até então, Adrian que se apresentou hoje era considerado foragido.
De acordo com o delegado Renato Cândido Soares, o jovem chegou acompanhado de seu advogado Glaucio Delponte Mattioli e optou por permanecer em silêncio. “O Adrian decidiu por si se entregar a polícia e quer colaborar com a Justiça”, disse a defesa (Assista a Entrevista Clique Aqui).
Na última terça-feira (3), o outro segurança Danilo Valarini de 38 anos e o cliente da casa noturna Eduardo Carrascosa de 20, foram presos e estão na Penitenciária de Araraquara.
Ainda está sendo procurado o gerente do Almanaque de 32, e o Araraquara Agora, conversou com o advogado dele que preferiu não se manifestar somente no processo. Ele ainda reiterou que em nenhum momento disse que não pretende apresentar o cliente, corrigindo a informação divulgada anteriormente.
Um bombeiro civil de 50 anos também segue foragido e há informações que na noite da última segunda-feira (2), ele teria fugido de Matão onde morava. O carro dele foi flagrado por câmeras de segurança, deixando a cidade por volta das 22h40.
CAUSA DA MORTE
A perícia realizada pelo IML (Instituto Médico Legal) confirmou que Fabinho Cross, morreu por asfixia mecânica causada por estrangulamento causado por um golpe conhecido como “mata-leão” ou “guilhotina”.
Antes mesmo do laudo ser divulgado a investigação já havia identificado, por meio de imagens das câmeras de segurança que o empresário foi agredido em dois pontos distintos da casa noturna. O material, encontrado em um HD escondido no telhado do Almanaque durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão que foi crucial para elucidar o caso.
As gravações mostram que o gerente e um dos seguranças aplicaram golpes de asfixia na vítima em dois momentos diferentes. Apesar das evidências, todos os suspeitos negaram o envolvimento durante os depoimentos iniciais na Polícia Civil.
O caso ainda segue em investigação e o relatório final dever ser concluído nos próximos dias e enviado ao Ministério Público de São Paulo para oferecer a denúncia e o caso ir ao Tribunal do Júri.
