{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type" : "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Araraquara Agora", "url": "/", "logo": "/images/1618337585.png", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/araraquaraagoraoficial","https:\/\/www.instagram.com\/araraquaraagora","https:\/\/twitter.com\/naredeagora"] }, { "@type": "BreadcrumbList", "@id": "/#Breadcrumb", "itemListElement": [ { "@type": "ListItem", "position": 1, "name": "Araraquara Agora", "item": "/" }, { "@type": "ListItem", "position": 2, "name": "Araraquara", "item": "/ver-noticia/7/araraquara" }, { "@type": "ListItem", "position": 3, "name": "“Zé Celso foi o encenador mais transgressor da cena\", diz dramaturga" } ] }, { "@type" : "Website", "@id": "/noticia/22236/ze-celso-foi-o-encenador-mais-transgressor-da-cena-diz-dramaturga#Website", "name" : "“Zé Celso foi o encenador mais transgressor da cena\", diz dramaturga", "description": "Zé Celso tinha 86 anos e estava internado no Hospital das Clínicas após um incêndio ter atingido o apartamento em que morava em São Paulo. Ele teve 53% de seu", "image" : "https://img.cmswebsg.com.br/araraquaraagora.diariopaulistano.net/image?src=/images/noticias/22236/capa_eb442f852c35ede47.jpg&w=1200&h=630&output=jpg", "url" : "/noticia/22236/ze-celso-foi-o-encenador-mais-transgressor-da-cena-diz-dramaturga" }, { "@type": "NewsMediaOrganization", "@id": "/noticia/22236/ze-celso-foi-o-encenador-mais-transgressor-da-cena-diz-dramaturga#NewsMediaOrganization", "name": "Araraquara Agora", "alternateName": "Araraquara Agora", "url": "/", "logo": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fwvps12.hostwebmedia.com.br%2F~araraquaraag%2Fimages%2Fck%2Fimages%2F600.jpg", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/araraquaraagoraoficial","https:\/\/www.instagram.com\/araraquaraagora","https:\/\/twitter.com\/naredeagora"] }, { "@type": "NewsArticle", "@id": "/noticia/22236/ze-celso-foi-o-encenador-mais-transgressor-da-cena-diz-dramaturga#NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "WebPage", "@id": "/noticia/22236/ze-celso-foi-o-encenador-mais-transgressor-da-cena-diz-dramaturga" }, "headline": "“Zé Celso foi o encenador mais transgressor da cena\", diz dramaturga", "description": "Zé Celso tinha 86 anos e estava internado no Hospital das Clínicas após um incêndio ter atingido o apartamento em que morava em São Paulo. Ele teve 53% de seu", "image": ["https://img.cmswebsg.com.br/araraquaraagora.diariopaulistano.net/image?src=/images/noticias/22236/capa_eb442f852c35ede47.jpg&w=1200&h=630&output=jpg"], "datePublished": "2023-07-07T00:00:08", "dateModified": "2023-07-07T00:00:08", "author": { "@type": "Person", "name": "ARARAQUARA AGORA", "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Araraquara Agora", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fwvps12.hostwebmedia.com.br%2F~araraquaraag%2Fimages%2Fck%2Fimages%2F600.jpg", "width": 600, "height": 600 } } } ] }
“Zé Celso foi o encenador mais transgressor e mais disruptivo da cena brasileira. Da ditadura à abertura, encenou espetáculos de grande magnitude, sob a beleza arquitetônica do Oficina de Lina Bo Bardi. Imprimiu uma marca indelével de um teatro orgiástico e transgressor em muitos artistas e coletivos brasileiros”. Foi assim que a jornalista, dramaturga, professora e coordenadora de Dramaturgia da SP Escola de Teatro, Marici Salomão, definiu o diretor, ator e dramaturgo José Celso Martinez Corrêa, que faleceu hoje (6), em São Paulo.
Marici contou à reportagem da Agência Brasil que conheceu Zé Celso quando era repórter colaboradora do Caderno 2 do jornal O Estado de S.Paulo e cobriu os ensaios da primeira montagem da peça Os Sertões, baseada no livro de Euclides da Cunha e que narra a Guerra de Canudos, movimento liderado por Antônio Conselheiro. Fazem parte dessa epopeia musical A terra (2002), O homem – parte 1 – do pré-homem à re-volta (2003), O homem – parte 2 – da re-volta ao trans-homem (2003), A luta – parte 1 (2005) e A luta – parte 2 (2006).
O Teatro Oficina Uzyna Uzona é um grupo fundado pelo diretor em 1958 e uma das companhias mais longevas do Brasil, tendo também uma grande atuação políica. Desde 1961, o grupo ocupa um prédio localizado no bairro do Bixiga, no centro da capital paulista, projetado pela arquiteta Lina Bo Bardi e que foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Segundo Marici, Zé Celso não morreu. Ele permanecerá vivo “em muitas frentes de beleza, resistência e arte”.
“Zé Celso era irreverente, provocador, catalisador, militante e um grande brasilianista. Isso sempre sobreviverá no imaginário que edificou com seus inúmeros artistas no Oficina, de Hamlet a O Rei da Vela, ando pelos Sertões e tantos outros acontecimentos teatrais. A luta à frente do Oficina agora é de seus discípulos”, acrescentou Marici.
Zé Celso tinha 86 anos e estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital das Clínicas, na capital paulista, desde terça-feira (4) após um incêndio ter atingido o apartamento em que morava em São Paulo. O fundador do Teatro Oficina teve 53% de seu corpo queimado.
O mais longevo dramaturgo em atividade, Zé Celso Martinez deixa o legado de uma arte que revolucionou a política e os costumes.