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Nos últimos meses, a imprensa tem repercutido os avanços da ciência no que diz respeito aos transplantes entre espécies, ou xenotransplantes. Contudo, um fator importante sobre o processo é a forma que a adoção dessas cirurgias poderia reduzir a fila de transplantes de rim no Brasil.
Atualmente, o país conta com mais de 50 mil pessoas na fila aguardando por um novo órgão.
Segundo o nefrologista Henrique Carrascossi, esta é a primeira vez em muitos anos com uma possibilidade real de transplantes que tenham origem distinta de pessoas com morte cerebral ou daqueles que se prontificam a doar um dos rins.
“A técnica não só reduziria a fila de quem aguarda por esses órgãos, mas também de indivíduos que necessitam de pele, córnea e até mesmo um coração novo, por exemplo.”
O processo de xenotransplante se inicia com o uso de um órgão vindo de outra espécie, nesse caso, os porcos, e então parte para a fase de mudanças genéticas, quando a linhagem desses animais, criada para esse fim, é manipulada genéticamente a fim de reduzir a rejeição aos seus órgãos pelo corpo receptor. Então, os embriões se desenvolvem e viram animais criados em um ambiente protegido e isolado (biotérios) a fim de evitar possíveis contaminações.
As maiores dificuldades até o momento – além da autorização de órgãos reguladores – é justamente prevenir a rejeição do corpo humano e evitar a transmissão de doenças.
“Como foi o caso de David Bennett, um cidadão americano que apesar de sobreviver cerca de 2 meses após receber o transplante de um coração de porco genéticamente modificado, infelizmente faleceu após uma série de complicações.”
Embora ainda se apresente apenas como uma solução para a fila de transplantes no futuro, o Brasil já deu o primeiro o para ajudar a fortalecer a tecnologia dos xenotransplantes. Em março, o Governo do Estado de São Paulo assinou um termo que garante os recursos necessários para o primeiro biotério da América Latina.
“Vivemos no segundo país que mais realiza transplantes no mundo, dos quais 90% são realizados no Sistema Público de Saúde (SUS). Logo, a expectativa de uma realidade em que esse tipo de cirurgia seja possivel, traria esperança de mais longevidade e qualidade de vida para milhares de brasileiros”, avalia o nefrologista.