A rotina de um engenheiro mecânico, morador da Vila Harmonia, não tem sido fácil. Após receber diversas multas de trânsito, percebeu que a placa do seu veículo, uma caminhonete TOYOTA/ Hillux, de cor branca, havia sido clonada. As multas foram aplicadas na cidade de São José do Rio Preto, onde o veículo clonado circulava.
A vítima registrou vários boletins de ocorrência desde quando começou a receber as multas. Em um dos boletins, o engenheiro anexou fotos do radar que mostraram que a caminhonete multada não era a dele. Segundo o boletim de ocorrência, a frente da sua caminhonete “tem para-choque totalmente branco, e o veículo autuado possuí para-choque com detalhes em preto”.
O veículo clonado chegou a ser abordado pela polícia na cidade de São José do Rio Preto, em agosto. Na época, o motorista apresentou nervosismo. A polícia averiguou que o número do chassi da caminhonete aparentava estar rapada e que a placa não parecia original, levantando suspeita.
No seu depoimento, o motorista disse que o veículo pertencia ao seu enteado que tinha comprado a caminhonete há cerca de três meses, e que a documentação não foi transferida, pois precisava pagar a outra parte do valor da venda.
Porém, os policiais de Araraquara foram até a residência da vítima e constataram que a caminhonete estava em sua posse. O engenheiro relatou que chegou a registrar um boletim de ocorrência, pois havia recebido multas da cidade de Rio Preto.
Apesar dos fatos, e segundo o boletim de ocorrência, “sem elementos informativos de certeza suficiente para determinar a origem do veículo e de sua propriedade”, liberou o motorista e o enteado. O veículo aria por por exames com instauração de inquérito.
Por conta da clonagem, a vítima foi orientada a trocar a placa da caminhonete, momento em que o engenheiro foi surpreendido novamente. Para realizar a mudança da placa, o veículo ou por uma vistoria e foi reprovado.
O engenheiro foi buscar esclarecimento no Detran e percebeu que o motivo da reprovação é que a caminhonete clonada foi vistoriada e aprovada em São José do Rio Preto. Para garantir a sua segurança, novamente a vítima registrou um boletim de ocorrência na tarde desta quinta-feira (09), para “futuras investigações pelo setor responsável”.
O caso segue para investigação.
