Uma tentativa de homicídio chocou clientes e funcionários de um posto de combustíveis no final da noite do último domingo (26), no Centro de Araraquara. Um morador de rua de 23 anos foi preso pela Polícia Militar, após esfaquear um idoso de 63, na conveniência.
Imagens de câmeras de segurança registraram o crime e mostram o momento em que a vítima está sentada, conversando tranquilamente com duas funcionárias de 35 e 18 anos. Na sequência o jovem entra no estabelecimento que fica no cruzamento entre a Avenida Barroso e a Rua São Bento (R.3), empurra o aposentado e sai (Veja o Vídeo Abaixo).
No vídeo é possível ver ainda que as mulheres se assustam e correm para buscar ajuda enquanto o morador de rua aparentando, volta para dentro da conveniência e começa esfaquear o idoso com violência. O aposentado ficou ferido na região da cabeça, clavícula, braços e permanece internado em um hospital particular com dreno no pulmão e seu estado de saúde é estável.
Durante depoimento na delegacia o morador de rua que tem agem por furto, confessou o crime e declarou:
“Realmente desferi diversas facadas em um senhor no posto com o objetivo de matá-lo, realizei tal conduta pois ao entrar na loja de conveniência para comprar um corote ele achou que eu iria roubar o estabelecimento.”
Segundo informações obtidas pelo portal Araraquara Agora, as funcionárias do estabelecimento que presenciaram o ataque relataram que o agressor já entrou na loja alterado, gritando e implicando com a vítima. Ele insistia em saber se o aposentado, acreditava que o jovem estava tentando cometer um assalto.
O idoso respondeu que não queria confusão mas mesmo assim o autor saiu da loja e retornou cerca de cinco minutos depois, mais agressivo. Ainda de acordo com depoimento delas, foi neste momento que o autor retirou uma faca da bermuda e começou o ataque.
O jovem teve a prisão preventiva decretada pela Justiça e foi transferido da Cadeia Pública de Santa Ernestina para Penitenciária de Araraquara, onde continua preso. O caso segue em investigação na J (Central de Polícia Judiciária) e a Polícia Civil deve apurar os detalhes do crime e avaliar se há necessidade de medidas adicionais, como avaliação psiquiátrica do morador de rua.
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