Pecuarista morre em acidente entre BMW e Porsche na pista de pouso da Embraer

BMW M3 pilotado por Neto Coelho capotou durante a Driver Cup 2025 na pista da Embraer, em Gavião Peixoto.

O pecuarista sul-mato-grossense Wilson Araújo Coelho, apaixonado pelo automobilismo amador, morreu neste sábado (26) em um trágico acidente na pista de pouso da Embraer, em Gavião Peixoto, interior de São Paulo.

Segundo o apurado pelo portal Araraquara Agora, o acidente foi durante a realização da competição Driver Cup 2025. O evento é conhecido por reunir superesportivos de alto desempenho e empresários de várias partes do Brasil. É uma oportunidade para que eles possam testar os motores na pista de pouso que tem 4.967 metros de comprimento. É a pista mais longa das Américas e a quinta maior do mundo.

Wilson competia ao volante de seu BMW M3 G80 — o mesmo que ele já havia conquistado vitórias expressivas na edição anterior, atingindo 312 km/h na prova de 1 milha e 341 km/h na prova de 2 milhas da Driver Cup 2024.

Testemunhas relataram que, no momento do acidente, a pista estava molhada devido à chuva que caía na região. Wilson perdeu o controle do veículo, que rodou na pista e acabou atingido por uma Porsche que retornava do trajeto. A colisão foi violenta, resultando no capotamento do BMW e na morte instantânea do pecuarista. O motorista do outro carro ficou ferido. Seu estado de saúde é desconhecido, mas ele precisou de atendimento médico. Um terceiro carro de luxo também acabou atingido no acidente.

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Apesar da infraestrutura de ponta da pista da Embraer — homologada inclusive pela NASA e considerada uma das maiores e mais seguras do continente —, o clima instável se tornou um desafio para os competidores. A pista molhada e escorregadia foi apontada como um dos fatores decisivos para o acidente que tirou a vida de Wilson Coelho.

Organizadores da Driver Cup foram procurados para comentar o caso, mas ainda não se manifestaram. O espaço segue aberto para manifestação.

Quem é Wilson Araújo Coelho

Natural de Campo Grande (MS), Wilson era conhecido não só como empresário rural, mas também como uma personalidade ativa no meio social da capital sul-mato-grossense. Herdou os negócios da família após a perda dos pais em 2014 e consolidou seu nome no agronegócio, ao mesmo tempo que cultivava sua paixão pelas corridas de superesportivos.

Participante frequente da Driver Cup e de outros eventos automobilísticos pelo Brasil, Neto era irado por seu talento e dedicação às pistas. Amigos próximos e empresários que também participavam da prova acompanharam o acidente de perto, e a comoção foi imediata.