A BYD, gigante chinesa no setor de veículos elétricos, anunciou recentemente uma inovação que promete transformar a experiência dos usuários: uma tecnologia de carregamento ultrarrápido capaz de fornecer 400 km de autonomia com apenas 5 minutos de carga.
Essa novidade coloca a BYD à frente de concorrentes como a Tesla, cuja tecnologia atual oferece carregamento mais lento em comparação e de quebra promete desmontar o argumento daqueles que ainda resistem em adquirir um elétrico, por causa do tempo de recarga.
Crescimento no Brasil
Paralelamente às inovações tecnológicas, a BYD tem consolidado sua presença no mercado brasileiro de veículos elétricos. Em 2024, a empresa registrou um crescimento de 327,68% nas vendas em relação a 2023, totalizando 76.713 veículos vendidos no país. Esse desempenho fez do Brasil o maior mercado da BYD fora da China.
A estratégia de expansão da BYD no Brasil inclui a aquisição da antiga fábrica da Ford em Camaçari, Bahia, com um investimento de US$ 600 milhões para modernizar e aumentar a capacidade de produção.
A expectativa é que a planta produza até 300.000 carros por ano até 2025, incluindo modelos como Dolphin, Yuan Plus e Song Plus DM-i.
Apesar dos avanços, a BYD enfrentou desafios significativos no Brasil. Em dezembro de 2024, autoridades brasileiras resgataram 163 trabalhadores chineses em condições análogas à escravidão durante a construção da fábrica em Camaçari.
A empresa afirmou não tolerar desrespeito às leis brasileiras e à dignidade humana, rompendo o contrato com a construtora terceirizada responsável e realocando os trabalhadores para hotéis da região.
Com a introdução de tecnologias inovadoras e a expansão de sua infraestrutura, a BYD está posicionada para desempenhar um papel central na transformação do mercado de veículos elétricos no Brasil e no mundo.
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