{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type" : "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Araraquara Agora", "url": "/", "logo": "/images/1618337585.png", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/araraquaraagoraoficial","https:\/\/www.instagram.com\/araraquaraagora","https:\/\/twitter.com\/naredeagora"] }, { "@type": "BreadcrumbList", "@id": "/#Breadcrumb", "itemListElement": [ { "@type": "ListItem", "position": 1, "name": "Araraquara Agora", "item": "/" }, { "@type": "ListItem", "position": 2, "name": "Araraquara", "item": "/ver-noticia/7/araraquara" }, { "@type": "ListItem", "position": 3, "name": "Escola de Araraquara é condenada após amarrar aluna deficiente mental e visual" } ] }, { "@type" : "Website", "@id": "/noticia/2215/escola-de-araraquara-e-condenada-apos-amarrar-aluna-deficiente-mental-e-visual#Website", "name" : "Escola de Araraquara é condenada após amarrar aluna deficiente mental e visual", "description": "", "image" : "https://img.cmswebsg.com.br/araraquaraagora.diariopaulistano.net/image?src=/images/noticias/2215/2215090639.jpg&w=1200&h=630&output=jpg", "url" : "/noticia/2215/escola-de-araraquara-e-condenada-apos-amarrar-aluna-deficiente-mental-e-visual" }, { "@type": "NewsMediaOrganization", "@id": "/noticia/2215/escola-de-araraquara-e-condenada-apos-amarrar-aluna-deficiente-mental-e-visual#NewsMediaOrganization", "name": "Araraquara Agora", "alternateName": "Araraquara Agora", "url": "/", "logo": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fwvps12.hostwebmedia.com.br%2F~araraquaraag%2Fimages%2Fck%2Fimages%2F600.jpg", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/araraquaraagoraoficial","https:\/\/www.instagram.com\/araraquaraagora","https:\/\/twitter.com\/naredeagora"] }, { "@type": "NewsArticle", "@id": "/noticia/2215/escola-de-araraquara-e-condenada-apos-amarrar-aluna-deficiente-mental-e-visual#NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "WebPage", "@id": "/noticia/2215/escola-de-araraquara-e-condenada-apos-amarrar-aluna-deficiente-mental-e-visual" }, "headline": "Escola de Araraquara é condenada após amarrar aluna deficiente mental e visual", "description": "", "image": ["https://img.cmswebsg.com.br/araraquaraagora.diariopaulistano.net/image?src=/images/noticias/2215/2215090639.jpg&w=1200&h=630&output=jpg"], "datePublished": "2020-09-08T16:40:42", "dateModified": "2020-09-08T16:40:42", "author": { "@type": "Person", "name": "ARARAQUARA AGORA", "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Araraquara Agora", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fwvps12.hostwebmedia.com.br%2F~araraquaraag%2Fimages%2Fck%2Fimages%2F600.jpg", "width": 600, "height": 600 } } } ] }
O Tribunal de Justiça do Estado (TJ-SP) condenou uma instituição de ensino de Araraquara ao pagamento de indenização por danos morais para uma aluna com deficiência mental e visual. Em dezembro, a vítima apresentou lesões nos braços, abdômen, costas e pernas ao retornar da escola. Ela tinha sido amarrada em uma "cadeira de postura".
Na época, ao buscar explicações, a mãe da aluna foi informada que ela tinha ficado muito agitada e por isso foi amarrada. Assim, ela ou a se debater, originando as lesões. Com isso, a responsável registrou um boletim de ocorrência e a vítima foi submetida a exame de corpo de delito. Desde então, a estudante não frequenta mais o local, pois ficou com o psicológico abalado.
Ao ser procurada pela família, a Defensoria Pública ingressou com uma ação indenizatória. O pedido foi indeferido pelo Juízo de primeiro grau, motivo pelo qual a Defensoria recorreu à Corte estadual. O Defensor Público, Luís Marcelo Mendonça Bernardes, destacou que "a situação à qual foi a apelante submetida caracteriza prática de tortura física e mental".
Na decisão, a 36ª Câmara de Direito Privado do TJ-SP, em votação unânime, acolheu os argumentos da Defensoria e condenou a ré ao pagamento de indenização por danos morais. “Como se vê, além de não ter comprovado que a prática adotada era cientificamente recomendada para a contenção de pessoas na mesma condição da autora, verifica-se que, após a ocorrência dos fatos, foi determinada a descontinuidade do uso da referida cadeira pelo Supervisor de Ensino da Secretaria Estadual da Educação”, salientou o Relator, Desembargador Walter Exner.
Segundo o Magistrado, “a conduta da ré não ocasionou ‘mero dissabor’ à autora, mas verdadeira angústia, dor íntima e sensação de impotência, dando azo, assim, à indenização por danos morais, decorrente de péssima prestação de serviço pela ré”.