O ônibus coletivo que faz a linha do Parque São Paulo tem gerado reclamações de usuários. As queixas são veículos quebrados com frequência, ocasionando atrasos e superlotação.
A vendedora Luana Tais Domingos é usurária da linha em dois horários: 8h40 e 23h. Segundo ela, no período da noite os ônibus sempre estão cheios, mesmo diante da volta do aumento de casos da covid-19 em Araraquara.
“Existe o excesso de ageiros. A gente paga R$5 na agem para ar por toda está tribulação? A gente trabalha. Não é justo, um desrespeito enorme”, desabafa.
A vendedora ainda ou por maus bocados nesta segunda-feira (07), quando voltava para casa, por volta das 23h. Um grande susto tomou conta do coletivo.
“A gente achou que era assalto a banco (como já ocorreu na cidade), por conta do barulho. Uma explosão muito forte e assustadora. Depois fomos ver que era o pneu que tinha estourado. Tinha criança no coletivo. Foi um susto”, explica.
Luana ainda conta que o motorista solicitou um novo veículo e recebeu a informação de que era para continuar o trajeto, mesmo como pneu danificado. O motorista não aceitou com medo de causar algum acidente, segundo Luana.
“ Um Absurdo. Eles queriam que o ônibus continuasse andando com um dos pneus estourado. Não era o motorista não. A ordem era de cima. Eles mandaram outro ônibus meia hora depois”, conta.
A vendedora ainda reclama da frequência em que os ônibus desta linha da Empresa Paraty quebram. Também ressaltou, até pelo registro de fotos, a superlotação na linha, principalmente as 23h. “É um tormento, todos os dias. Eu tirei fotos para poder registrar o que estamos ando. Ainda pagamos R$5. Falta de respeito com a gente”, finalizou.
O que a Prefeitura diz?
Sobre as reclamações, a Prefeitura nos enviou nota dizendo que de acordo com as imagens das câmeras instaladas no Terminal Central de Integração (TCI), no dia 7/02 não foi constatada superlotação no carro que deixou a plataforma às 22h50, sentido Parque São Paulo.
“Os bancos estavam ocupados e havia mais 6 pessoas em pé. No percurso, foi registrado o embarque de 4 ageiros que aram pela catraca”.
Ainda de acordo com a nota, “na subida da Avenida Santo Antônio, o motorista percebeu que um dos pneus internos havia se rompido e fez contato com um mecânico. Como não foi constado risco para os ageiros e nem risco de maiores danos ao veículo, a orientação dada pelo profissional foi para que o carro seguisse, cumprindo seu horário. Após o ponto de controle no bairro, o carro foi recolhido”.
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